Apenas dois casos de febre amarela foram registrados em 2005

Brasília – O Ministério da Saúde informa que apenas dois casos de febre amarela de transmissão silvestre foram registrados em todo o país neste ano de 2005. E que em 2004 o cenário já era considerado positivo, pois ocorreram cinco casos e dois óbitos. Já no ano anterior, o número de casos havia chegado a 64 e o de óbitos, a 23.

Em 2005, segundo o ministério, a doença ficou restrita à Região Amazônica e os dois casos registrados evoluíram para óbito. Desde 1942, a febre amarela urbana está erradicada no Brasil, mas a do tipo silvestre não pode ser erradicada, pois o vírus circula naturalmente nas matas entre os vetores silvestres e animais vertebrados.

A doença pode se manifestar em macacos, como foram os casos deste ano registrados nos municípios de Mucajaí (RR), Bela Vista de Goiás, Luziânia e Joviânia (GO), Santo Antônio das Missões (RS), Silvanópolis e Jaú do Tocantins (TO).

O ministério alerta que a notificação da ocorrência de mortes de macacos em uma região deve ser notificada às equipes de saúde, para que possam ser tomadas todas as medidas de prevenção e controle, como vacinação e vigilância epidemiológica.

Vacinas contra febre amarela podem ser encontradas nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre 1997 e outubro de 2004, mais de 79,7 milhões de doses da vacina, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram aplicadas na população brasileira. A vacina é a única forma de evitar a doença e tem validade de dez anos.

Nesse período de férias, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) recomenda que todos os turistas que forem às regiões consideradas áreas endêmicas da febre amarela tomem a vacina com dez dias de antecedência.

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