Durante o 9.º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba, realizado de 25 a 30 de outubro, cerca de 15 mil pessoas assistiram aos filmes e palestras nos seis dias do evento. Ao todo foram premiados 25 filmes e vídeos valendo pela Mostra Competitiva e quatro pela Mostra Universitária.
Na cerimônia realizada anteontem no Cine Plaza, a Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (Avec) entregou três troféus extras. Um para o técnico de cinema Euclides Fatim, outro para o deputado estadual Ângelo Vanhoni, autor da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e, em homenagem à criação da Escola Superior Sul- Americana de Cinema e TV, governador Roberto Requião, representado pela secretária de Estado da Cultura (Seec), Vera Mussi, também recebeu um troféu.
O filme PAX, de Paulo Munhoz, foi escolhido pela Avec o melhor filme paranaense do festival e melhor animação, valendo pela Competitiva de Filme. Nessa categoria os outros premiados foram Balaio, de Luiz Montes (SP), como melhor filme; Entre paredes, de Eric Laurence (PE), como melhor filme ficção, melhor trilha musical e melhor ator; Descobrindo Waltel, de Alessandro Gamo (PR), melhor filme documentário; Amanhã, de Solveig Nordlund (Portugal), melhor direção; O astista contra o caba mal (CE), melhor roteiro para Halder Gomes, Michelline e Thiago Daniel; Desequilíbrio (SP), melhor direção de fotografia para Marcelo Tintin Trota e melhor atriz para Leoana Cavali; RED (SP), melhor direção de arte para Beto Grimaldi; Último raio de sol (DF), melhor som para Chico Bororo; Eu te darei o céu (SP), melhor montagem para Lucas Gonzaga; Paisagens de meninos (PR), de Fernando Severo, melhor filme Festival dos Festivais; Visita íntima (PR), de Joana Nin, menção honrosa Festival dos Festivais; menção honrosa especial à interpretação da atriz Mirian Pires (O xadrez das cores) e Ruy Guerra.
Os vencedores na Mostra Competitiva de vídeo foram: O japonês da Coréia (SP), de Rodrigo Castanho, melhor vídeo curta-metragem; Memória e história em utopia e barbárie (RJ), de Sílvio Tendler, melhor vídeo média-metragem; Dolores (GO), de Fábio Meira, melhor vídeo ficção; Helena de Curitiba (PR), de Josina Melo, melhor vídeo documentário; Cosmix (Portugal), de Agostinho Marques, melhor vídeo animação; Sexo com objetos inanimados (GO), de Érico Campos Rossi, melhor roteiro; Amigas (RJ), de Alberto Salvá Contel, melhor direção; O senhor do engenho (PB), de Bertrand Lira, melhor edição; TV muro (MG), de Fábio de Britto e Simone Lara, Festival dos Festivais de Vídeo. O júri ainda concedeu menção honrosa em animação para A cor negra (Portugal), de Silvino Fernande e Paulo Sousa; O ditado (RS), de Tomás Creus, menção de roteiro; A modelo (RJ), de Verlaine Pretto, menção em documentário; e Inesquecível masmorra, de Leonardo César Ferreira, ficou com o prêmio estímulo de melhor roteiro.
Pela Mostra Competitiva os premiados foram Noturno (SP), de Joel Yamagi, categoria ficção; Timeline (PR), de Roberto Luiz Svolenski, categoria experimental; A morte do Rei de Barro (PE), de Marcos Buccini, categoria animação; e De passagem (PR), de Milana Bernartt, categoria documentário. O vencedor da bolsa de estudos na Academia de Cinema foi Joel Yamagi.