Um filme caseiro até agora desconhecido de Marilyn Monroe, rodado em um dia frio na primavera de 1955 nas ruas de Manhattan, acaba de ser descoberto.
A pequena película foi gravada por Peter Mangone, que tinha então 14 anos, com uma câmera Kodak de oito milímetros, quando conheceu Marilyn, com 29 anos.
“É o único filme caseiro que existe de Marilyn”, assinalou Beth Vahle, porta-voz da CMG World Wide, agência que possui os direitos mundiais sobre a imagem da atriz.
Mangone, que hoje tem 63 anos e vive em Palm Beach, na Flórida, encontrou o filme no ano passado entre as cartas de seu pai, conservadas em uma caixa de papelão. O curta de cinco minutos está em perfeitas condições, acrescentou Vahle.
Russ Suniewick, presidente da Colorlab de Rockville, Maryland, que converteu o filme de oito milímetros para o formato VHS e DVD, qualificou de “fascinante” a filmagem e expressou só uma reserva: “Foi filmada por um jovenzinho de 14 anos totalmente inexperiente”.
Mangone relatou sua aventura. Nos anos 50, estava tão fascinado por Marilyn Monroe que durante alguns meses ficou diante do Gladstone Hotel, na rua 52, onde a estrela se recuperava de seu divórcio de Joe DiMaggio. Naquela manhã de primavera, Marilyn saía do hotel para fazer compras quando lhe sorriu e disse que a acompanhasse, segundo o relato de Mangone.
“Para mim, foi um golpe fulminante. Desde então não consegui mais olhar uma mulher da mesma forma”, disse ao “The New York Times”.
Marilyn retornou depois a Hollywood, onde morreu em 1962, aos 36 anos, por overdose de calmantes.