Camerata abre Oficina de Música de Curitiba com obras de Mozart

Um concerto da Camerata Antiqua de Curitiba, às 20h, no Teatro Guaíra, marca a abertura nesta quarta-feira (9) da 26ª Oficina de Música de Curitiba. O público será brindado com duas peças de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) para coro e orquestra, com a participação especial da soprano Marília Vargas e regência do maestro Wagner Polistchuk. A Oficina de Música acontece de 9 a 29 de janeiro, com uma intensa programação de cursos e concertos, numa promoção da Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba. O evento conta com o patrocínio do HSBC.

As duas obras escolhidas para o concerto de abertura – Exsultate, Jubilate e Vesperae Solennes de Confessore – fazem parte do conjunto de composições vocais criadas por Mozart. Marília Vargas será solista na cantata Exsultate Jubilate, escrita para voz solo e orquestra. Na execução de Vesperae Solennes de Confessore entra em cena também o coro da Camerata, com quatro solistas: Marília Vargas (soprano), Mirta Schmitt (mezzo-soprano), Alexandre Mousquer (tenor) e Fernando Klemann (baixo).

A convidada especial da apresentação, a soprano Marília Vargas é uma das artistas curitibanas que vêm trilhando uma brilhante carreira no exterior. A artista iniciou seus estudos de canto aos 12 anos com Neyde Thomas, mas atualmente estuda fora do Brasil. Em 2001 obteve o diploma de solista de um dos mais conceituados conservatórios da Europa, a Schola Cantorum Basiliensis, e em 2005 diplomou-se pela Escola de Música de Zurique. Participou de concursos e recebeu vários prêmios.

Professora convidada para cursos e festivais, Marília Vargas colabora regularmente com diversos grupos de música antiga, com os quais se apresenta por toda a Europa, pelo Brasil e Japão, além de realizar diversas gravações para rádio, televisão e CDs. Desde o ano de 2000, canta com La Capella Real de Catalunya, sob a direção de Jordi Savall, com a qual gravou o CD "Homenatge al Misteri D’Elx". Também tem atuado como solista do Ensemble Le Parlement de Musique, sob a direção de Martin Gester. Tem sido solista convidada de diversas orquestras, entre elas Aargauer Symphonie Orchester, Orchestra of the Age of Enlightenment, Zürcher Kammerorchester, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de Londrina, Orquestra Petrobrás Sinfônica.

Em junho de 2005, Marília Vargas apresentou-se no concerto de abertura do Ano Brasil-França em Versalhes, e na oportunidade interpretou, ao lado de Antonio Menezes, a Bachiana n.º 5 de Villa Lobos. Sob a regência de Ricardo Kanji, realizou em 2005 uma série de concertos com Música Colonial Brasileira em importantes teatros franceses, tais como o Auditorium de Dijon e o Arsenal de Metz. Durante o mês de julho de 2006, cantou pela primeira vez no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, solista da Missa em Dó menor de Mozart, com a Orquestra Petrobrás Sinfônica.

Voltar ao topo