Vôlei vence Egito e se prepara para a “decisão”

Okayama, Japão – Com oito vitórias em oito jogos, a seleção brasileira masculina de vôlei fechou ontem a terceira fase da Copa do Mundo, partindo para Tóquio. Na capital japonesa, o Brasil, campeão do mundo, enfrentará na madrugada de sexta-feira a Sérvia e Montenegro, campeã olímpica, no jogo mais esperado da competição, que abre a quarta e última etapa, que define as três vagas para Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Ontem, os brasileiros venceram com facilidade o Egito, por 3 sets a 0 (25/20, 25/20 e 25/13), em Okayama. A seleção segue invicta e é líder do torneio, com a Sérvia em segundo lugar, após a vitória sobre a Tunísia por 3 a 0 (25/16, 25/14 e 25/21).

Nos outros jogos de ontem os resultados foram os seguintes: França 3×0 Canadá, Itália 3×0 China, EUA 3×0 Venezuela e Coréia do Sul 3×0 Japão. Brasil, Sérvia, Itália, EUA, França, Coréia, Japão, Canadá, Venezuela, China, Tunísia e Egito, pela ordem, ocupam do 1.º ao 12.º lugares.

A ansiedade dos jogadores brasileiros para o confronto diante dos sérvio-montenegrinos é grande. Para os iugoslavos, o gosto é de revanche – perderam a medalha de ouro da Liga Mundial para o Brasil, num tie break disputadíssimo. As duas seleções também brigam diretamente pelo título da Copa (além da vaga olímpica). Apesar da expectativa, o grupo brasileiro prefere a cautela. “Vamos usar a folga para estudar o time deles ao máximo”, disse Dante.

Bernardinho sabe a importância do jogo e destaca o caráter decisivo da etapa. “Vamos começar um novo campeonato em Tóquio.” A Sérvia, na sexta-feira, às 4h, os Estados Unidos, no sábado, à 1h30, e o Japão, no domingo, às 7h, fecham a participação do Brasil.

A cada rodada do torneio a impressão de que o grande jogo será entre brasileiros e sérvios só foi se confirmando. Os dos times terminaram as três primeiras etapas com campanhas idênticas: 16 pontos, 8 vitórias, 24 sets ganhos e três perdidos. O que põe o Brasil em primeiro é a diferença entre pontos ganhos e perdidos (average).

O confronto contra os egípcios, hoje, serviu para dar ritmo aos jogadores. Com exceção dos atacantes Nalbert e Giovane e do meio-de-rede André Heller, Bernardinho usou todo o elenco. Melhor jogador em quadra e maior pontuador, com 14 acertos, Gustavo saiu satisfeito com a atuação do time. “Às vezes é difícil encontrar motivação para enfrentar equipe de menor nível técnico. Mas acho que cumprimos nosso dever.”

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