Tricolor precisa somar os três pontos contra o Brasiliense

Ainda distante do “time confiável” projetado pelo técnico Zetti, o Paraná Clube corre contra o tempo para arrumar a casa. No sábado – às 21h, no Durival Britto – recebe o Brasiliense num jogo de risco.

Diante de um adversário que vive bom momento, entra em campo para impedir o distanciamento do pelotão da frente. Historicamente, somente após a 12.ª rodada a Série B se divide em três grupos.

Vem sendo assim desde 2006, quando a competição passou a ser disputada por pontos corridos. Após este limite -praticamente um terço dos jogos realizados -, se percebe a formação de grupos distintos: os que brigam pela ponta, a turma “da marola” e aqueles que lutam contra a degola. Hoje em 14.º lugar, o Paraná está mais para o grupo dos desesperados. Algo que não pode, ainda, se refletir no ambiente do clube, segundo o capitão Dirley.

“Sabemos que os números não são bons. Mas, vejo o time realizando, na média, bons jogos. Só não podemos dar tanta bobeira em lances decisivos”, disse o zagueiro.

O Paraná, após esboçar uma ascensão na Série B, com duas vitórias seguidas, marcou passo nas duas rodadas seguintes, empatando em casa com o Ceará e sendo derrotado fora, pelo Figueirense.

A atual colocação e a tabela ruim nas próximas rodadas (com jogos fora, diante de equipes que estão muito melhor posicionadas) obriga o Paraná a vencer para espantar a crise. E, para complicar, o jogo é contra uma das equipes mais regulares da Segundona.

O Brasiliense, atual campeão candango, só perdeu duas vezes na competição. E fora de casa: 1×0 para o Vasco e 2×1 para o América-RN, equipes que também brigam pelo G4.

“É um adversário bem arrumado e com uma defesa alta e forte”, antecipou Zetti, antes mesmo de dar início à montagem do seu time. O Paraná, com um ataque pouco contundente, terá que furar esse bloqueio, que só foi vencido seis vezes até aqui. O Brasiliense tem a terceira melhor defesa da Série B, atrás apenas de Vasco (3) e Guarani (5).

Um quadro que poderá determinar ajustes no Tricolor. Zetti estuda a entrada de Wellington Silva, mas ainda não se posicionou sobre alguma variação tática para este jogo, já que até aqui vem insistindo no 4-4-2 clássico, com apenas dois jogadores de contenção. Esquema que, para dar resultado, depende – e muito – da participação de meias e atacantes na marcação.

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