Técnicos dependem de resultados pra continuar no comando

Esta é uma semana decisiva para o trio de ferro da capital e também para seus respectivos técnicos. Oficialmente nenhum deles está na corda bamba, porém resultados adversos em competições importantes das quais Paraná, Atlético e Coritiba participam nos próximos cinco dias podem transformar o clima tranqüilo em tempestade.

O treinador coxa-branca, Guilherme Macuglia, ainda não conseguiu convencer torcedores que o julgam sem experiência para o comando do Coritiba. Um mau resultado amanhã à noite, diante do Botafogo, pela Copa do Brasil, e a desclassificação do Paranaense, no próximo domingo, podem colocar fim ao sonho do técnico em permanecer no Alto da Glória para a disputa da Série B do Brasileirão. A cobrança sobre Macuglia é exagerada se os resultados por ele obtidos forem analisados. Em menos de três meses, o treinador orientou sua equipe em 24 partidas – 20 delas no Paranaense e 4 na Copa do Brasil. No estadual obteve 11 vitórias, 6 empates e 3 derrotas, permanecendo invicto por 14 rodadas. Pela Copa do Brasil foram 2 vitórias – no Couto Pereira -um empate e uma derrota, fora de casa.

Paraná

Aparentemente Zetti tem sua permanência assegurada no comando do Tricolor, principalmente devido à política adotada pelo clube nos últimos anos, desde a eleição do presidente José Carlos de Miranda, em 2004. Com exceção ao primeiro ano de sua administração – na qual o Paraná contou com a passagem de cinco treinadores – os anos seguintes, sob as mãos de Miranda, foram de relativa tranqüilidade para os técnicos paranistas. No triênio (2005/06/07) somente quatro treinadores comandaram o Paraná, comprovando que o clube tem dado crédito aos seus treinadores nos últimos tempos.

Zetti só corre risco de perder o emprego caso dê tudo errado nos próximos dias. O Paraná teria que perder na Vila Capanema, para o Union Maracaibo (Venezuela), hoje à noite, e também para o Atlético, no domingo, e conseqüentemente ser eliminado da Copa Libertadores e também do Paranaense.

Atlético

Oswaldo Alvarez, o Vadão, está à frente do Atlético desde julho do ano passado. Fez sua reestréia no Rubro-Negro no dia 30, na vitória diante do Flamengo, na Arena da Baixada – 1.º turno do Brasileirão. Desde lá, o técnico tem se mantido no cargo, apesar da campanha mediana que o Furacão tem apresentado.

O Rubro-Negro entra em campo hoje à noite buscando uma vaga às quartas-de-final da Copa do Brasil. Enfrenta o Atlético-GO, em Goiânia, no jogo de ida dessa fase da competição. No estadual, enfrenta o Paraná, no domingo, na Arena da Baixada, precisando de uma vitória para se classificar à final. Os últimos resultados obtidos pelo Furacão, no entanto, não são tão animadores. No Paranaense, o time de Vadão não vence ninguém desde 25 de março. Foram quatro empates e uma derrota.

Vadão é um treinador com história dentro do Atlético e a ?chapa só deve esquentar? se ele perder o estadual e for eliminado da competição nacional por um time de pouca expressão.

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