São Paulo admite desejo e vê Luís Fabiano como sonho

O São Paulo voltou a admitir o interesse na contratação do atacante Luís Fabiano, do Sevilla, nesta terça-feira, mas reconheceu que será difícil repatriá-lo. Apesar da vontade do jogador, que já revelou que gostaria de voltar a defender a equipe, os valores pedidos pelo clube espanhol deixam o acerto mais distante.

“Sem dúvida é um sonho nosso, mas não quero iludir a torcida, criando uma expectativa. Existe uma grande possibilidade de entendimento entre o São Paulo e o jogador, mas há um clube que tem valores de direitos muito elevados. Existe uma pessoa nossa que está lá vendo o que pode fazer, mas vejo mais com um sonho do que como realidade”, declarou o vice-presidente de futebol e diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, em entrevista à TV Bandeirantes.

Luís Fabiano atuou na equipe paulista entre 2001 e 2004 e chegaria para resolver o problema de centroavante do clube. Fernandão está em má fase e Paulo César Carpegiani tem escalado Dagoberto e Fernandinho como titulares. Por conta da dificuldade em trazer o jogador, o São Paulo tenta atrair investidores.

“Não vejo dificuldade com questão salarial. Conversamos com ele há tempos e ele gostou do nosso plano. Envolve marketing, estabilidade. Seria, sem dúvida nenhuma, através de um investidor. O São Paulo não é dado a cometer loucuras que tenha que ficar muito tempo pagando. Se conseguirmos viabilizar para nossa condição financeira, sem dúvidas faremos”, afirmou Jesus Lopes.

Se a negociação com o atacante está longe de ser finalizada, quem pode aparecer como reforço em breve é o zagueiro uruguaio Coates, do Nacional, do Uruguai. O São Paulo acertou as bases salariais com o jogador e espera o fim da Libertadores para sacramentar o acordo.

“O Coates nos enche os olhos e nos agrada muito. As coisas estão bem encaminhadas, mas não estão fechadas. Não estamos conversando com o Nacional agora, por estarem na Libertadores, mas acreditamos que no meio do ano temos tudo para fechar. Entre o jogador e a gente está tudo certo. Em relação ao Nacional, chegamos bem próximos do que eles querem”, finalizou o dirigente.

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