Santos volta a ter esperança de contratar Robinho

O Santos vasculhou o mercado do futebol argentino e analisou os nomes de jogadores brasileiros experientes que podem retornar ao País na janela de transferências internacionais do meio do ano, mas não encontrou ninguém melhor do que Robinho para dar suporte à nova geração formada no clube e que está chegando ao profissional. Por isso, a ideia de repatriar o atacante volta a ganhar força na Vila Belmiro. Parte do Comitê Gestor, responsável pela administração santista, é favorável que se gaste o dinheiro da venda do meia Felipe Anderson à Lazio e do goleiro Rafael ao Napoli (a ser oficializada nos próximos dias) para buscar o antigo ídolo de 29 anos.

Repatriar Robinho foi considerado inviável pelo vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, há pouco mais de duas semanas, diante dos números que foram colocados na mesa. O Milan exigia 10 milhões de euros (R$ 29,1 milhões), enquanto o atacante pedia 2 milhões de euros (R$ 5,8 milhões) e mais um salário mensal de R$ 1,2 milhão, livres de impostos, por um contrato de três anos. De acordo com o dirigente santista, por questão contábil, o clube italiano não poderia diminuir o valor pedido pelo jogador antes de dezembro, quando se encerra o atual ano fiscal.

Nas últimas horas, porém, a história tomou outro rumo, diante da disposição do Milan de liberar Robinho por 8 milhões de euros, cerca de R$ 23 milhões, quase o mesmo valor que o Santos gastou na contratação do meia argentino Montillo, somados os direitos econômicos e mais a cessão do volante Henrique ao Cruzeiro. A explicação é que o clube italiano precisa vender o atacante brasileiro para ter os 7 milhões de euros que o CSKA Moscou, da Rússia, pede pelo meia japonês Keisuki Honda.

O maior desafio que os dirigentes santistas enfrentam é convencer Robinho a baixar as suas exigências salariais à realidade do futebol brasileiro. Comenta-se que o jogador já teria desistido das luvas e aceitaria um salário mensal de R$ 1 milhão. O Comitê Gestor do Santos tenta arrumar contratos publicitários para que o clube não tenha que arcar sozinho com alto custo do atacante, além de reduzir o peso da folha salarial do futebol negociando jogadores que ganham muito e estão sendo pouco aproveitados, como Miralles e Marcos Assunção, entre outros.

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