Santos – O Santos acredita na experiência e na qualidade técnica de seus principais titulares para estrear com vitória na fase de grupos da Libertadores, contra o Pasto, em San Juan de Pasto, na Colômbia, partida que será disputada amanhã, à 0h15 (de Brasília). Fábio Costa, o veterano Antonio Carlos, Kleber, Maldonado, Zé Roberto e Cleber Santana são a base da equipe formada com o objetivo de levar o clube à conquista de seu terceiro título sul-americano.
A altitude de 2.527 metros não preocupa, embora vá exigir maior atenção de Fábio Costa e poderá atrapalhar Cleber Santana e Pedro nos chutes de fora da área, uma das especialidades do time. Vanderlei Luxemburgo deve escalar o time que vem atuando no campeonato paulista, com a volta de Pedro no lugar de Denis e de Rodrigo Souto no de Pedrinho.
Mais do que obsessão, ganhar a Libertadores é uma necessidade para o Santos que, ao ser ultrapassado pelo São Paulo com a conquista do terceiro do mundial de clubes, esvaziou seus cofres com o objetivo de recuperar o prestígio internacional. Sem contar que esse é o título que falta no currículo vitorioso de Luxemburgo e na administração de Marcelo Teixeira.
Além da numerosa e caríssima comissão técnica liderada por Luxemburgo, o Santos paga os melhores salários do futebol brasileiro para pelo menos metade de seus titulares, o que resulta num desequilíbrio entre receita e despesas. No meio do ano, com ou sem o título da Libertadores, Zé Roberto e Cléber Santana, que não são do clube, vão para a Europa. E a tendência é que outros sigam o mesmo caminho, para que as finanças santistas sejam recuperadas. Comenta-se no clube que até Luxemburgo sai em junho.
Portanto, é uma equipe cara, formada apenas para ganhar a Libertadores. E o Santos não espera encontrar muita dificuldade para chegar às oitavas-de-final, como um dos dois primeiros do grupo 8, um dos mais fracos desta Libertadores – conta ainda com Defensor Sporting, do Uruguai, e Gimnasia y Esgrima, da Argentina.