Rojas não sabe se usa o estilo Boca contra o Coxa

Roberto Rojas define hoje o time do São Paulo que enfrentará o Coritiba amanhã, em Curitiba, às 21h40. A dúvida é entre Rico ou Alexandre. Ou entre jogar com quatro ou cinco volantes. No treino de ontem, foi utilizada a formação com dois atacantes. O time teria quatro zagueiros (Leonardo, Jean, Júlio Santos e Fabiano), quatro volantes (Adriano, Fábio Simplício, Carlos Alberto e Gustavo Nery) e dois atacantes (Rico ao lado de Luís Fabiano).

Essa é uma formação muito parecida com a do Boca Juniors contra o Santos. Os dois atacantes, que são rápidos, se deslocariam bastante à espera da bola. Ela chegaria com a projeção dos volantes Fábio Simplício e Gustavo Nery. Uma diferença é que os laterais do São Paulo têm uma chegada ao ataque maior que os laterais do Boca.

A outra opção é ainda mais conservadora. Alexandre entraria no lugar de Gustavo Nery, que passaria a jogar mais à frente, com a saída de Rico. Caberia a Nery ser a ligação do time com Luís Fabiano.

Rojas fica um pouco irritado quando falam que seu time joga feio. “E quem joga bonito, hoje, no Brasil? O Cruzeiro? Eles também marcam muito, não se descuidam de jeito nenhum”, defende-se o treinador, esquecendo-se do Santos. Talvez o São Caetano seja o parâmetro mais apropriado de comparação para o São Paulo. Basta ver como foi ruim o jogo de sábado.

Rojas prefere falar em eficiência. Desde que assumiu, foram 12 jogos, com uma derrota para o Santos, seis vitórias e cinco empates. O time está na briga pela liderança. E agora, quando perde Kaká e Ricardinho, tem uma série difícil pela frente.

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