Ricardo Drubscky segue com moral no CT do Caju

Mesmo com moral, depois da conquista do acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico Ricardo Drubscky perdeu poderes no Atlético. O cenário que se vê hoje é bem diferente daquele quando o treinador rubro-negro renovou seu vínculo com o Furacão, logo depois do término da Segunda Divisão. Se antes coordenava e supervisionava todas as categorias do futebol do clube, Drubscky agora ganhou “sombras” . Uma é a do ex-técnico e agora diretor de futebol Antônio Lopes; a outra, do técnico Arthur Bernardes, contratado para comandar a equipe sub-23.

Logo depois de renovar contrato, em dezembro do ano passado, Ricardo Drubscky garantiu que o Atlético apresentaria reforços para a temporada e que o técnico do time sub-23 do Furacão teria a sua indicação. Nenhuma dos dois fatos se concretizou, já que o torcedor atleticano segue vivendo em um marasmo de possíveis jogadores que venham reforçar o time nesta temporada e Alberto Valentim e Pedrinho Maradona, preferidos do treinador para assumir o Furacão B, foram descartados pela diretoria rubro-negra.

Apesar da pressão imposta pelos “sombras”, o técnico avalia que o planejamento para 2013 lhe agrada. “Dentro do que projetávamos, o trabalho está muito bem conduzido”, garante, admitindo, porém, que haverá mais cobrança. “Nossa responsabilidade aumenta neste ano de 2013. É algo que sempre conversamos dentro do grupo. As pessoas vão esperar mais de nós. Nós também temos que esperar mais e cobrar mais de nós mesmos. Esse tipo de relação faz parte do crescimento humano. Temos esse perfil e acredito que assim vai continuar”, completou Drubscky, que assinou por um ano com o Atlético, mas espera não ser supreendido pela “síndrome do Geninho”, que ronda o CT do Caju.

Em 2011, ainda no Campeonato Paranaense, o técnico campeão brasileiro pelo Atlético chegou para treinar a equipe e foi avisado que Adilson Batista iria substitui-lo e já estava com o elenco no gramado.