Ricardinho, a doce emoção

Confesso que não anda difícil para eu me emocionar. Ouvir o Hino Nacional lá fora, é dose dupla. Ver o meu amigo Henrique Lago segurando a bandeira do Fluminense, que cobria o caixão de seu pai Mário Lago, provocou turbilhões. E Frank Sinatra? A série que o Multishow apresentou foi de amargar. Treze programas. Vi tudo, até as repetições. E a emoção a mil. Pois ontem tive um momento de emoção. Foi quando Ricardinho chegou ao campo onde a seleção estava treinando. Ricardinho chegou ao hotel pela manhã, mas os jogadores estavam no campo iniciando os treinamentos.

Ele foi para lá e já de uniforme entrou para se apresentar. Uma emoção tripla. Primeiro por sentir a correção de uma injustiça que cometeram com ele; segundo, por ver também a sua emoção, ali abraçando todos os jogadores. E terceiro, por presenciar o carinho de todos os jogadores e do Felipão, pela chegada de Ricardinho. Um a um, abraço prolongado, semblante de alegria e as boas-vindas para o jogador.

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Só imagino a emoção da família. dona Roseli, professora do Colégio Medianeira, deve estar vivendo uma fase de justa euforia, juntamente com sua família. E um detalhe: Ricardinho começou no futebol de salão, foi para o Paraná, etc. e tal. Mas onde ele começou mesmo, foi nos campos do Medianeira, um colégio que não forma apenas futuros doutores, mas também craques do futuro.

A decepção da manhã

Pintaram a seleção portuguesa como favorita da Copa. Nossos irmãos lusitanos nos deram o bolo. Nada fizeram para merecer outra sorte, que não fosse a derrota. Problemas dos nossos irmãos: dois jogadores, de bom prestígio na Europa, são dois enganadores: Victor Baía e Fernando Couto. Já jogaram no Barcelona que se livrou deles na primeira temporada. O melhor goleiro de Portugal é o Ricardo, do Boavista. Jogou todas as eliminatórias. Figo, um craque, não está bem e parece que tem o tornozelo pronto para ser operado. Rui Costa, João Pinto, Pauleta, não andam jogando nada. E os americanos? Disciplinados, sistemáticos e com um preparo físico invejável. Dois ou três jogadores de qualidade excepcional. Olho neles, principalmente para o futuro. Lembram-se do vôlei? No quarto ano de sua implantação, eles já eram campeões olímpicos.

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