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Sem entrar em polêmicas, Paraná quer grande jogo contra o Londrina

"Historicamente o Paraná sempre esteve a frente do Londrina", cutucou o técnico Marcelo Martelotte. Foto: Marcelo Andrade
"Historicamente o Paraná sempre esteve a frente do Londrina", cutucou o técnico Marcelo Martelotte. Foto: Marcelo Andrade

Irregular na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro e próximo da zona de rebaixamento, o Paraná Clube terá um duelo importante pela frente e cheio de ingredientes extras contra o Londrina, neste sábado (10), às 16h, na Vila Capanema. Depois de o diretor de futebol do Tubarão, Ocimar Bolicenho, que já foi presidente do Tricolor na década de 90, falar que a equipe londrinense é a terceira força do futebol paranaense, o técnico Marcelo Martelotte preferiu deixar as provocações e a rivalidade de lado e focar em apresentar um grande futebol diante do time comandado por Cláudio Tencati.

“Rivalidade não se cria com declarações, com polêmicas. Ela vem da história dos clubes, desses enfrentamentos em campo e da condição que você impõe em campo. Você, neste momento, buscar quem é a terceira força do estado, talvez essa semana seja o Londrina, mas semana que vem o Paraná. Só pela pontuação, pela classificação no campeonato, talvez por isso se coloque um clube na frente de outro. Historicamente o Paraná sempre esteve a frente do Londrina. Tudo isso tem que ser deixado meio de lado. Quando você entra em campo e na verdade com os dois times em busca de coisas parecidas dentro do campeonato, mas que hoje tem uma diferença na pontuação, da nossa parte o que nos interessa é a vitória, para que a gente avance na competição”, cravou o comandante paranista.

O meia Nádson, que deve ser mais uma vez titular do setor de criação do Tricolor diante do Londrina, se incomodou um pouco mais com as declarações do dirigente do Tubarão. Assim, o armador paranista quer provar em campo a força do Paraná na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

“Isso é falado desde o Campeonato Paranaense, que eles são a terceira maior força do Estado. Mas isso não importa. A gente ouviu isso no Estadual, mas quem chegou na semifinal foi o nosso time. Então, a gente procura trabalhar e as pessoas de fora podem falar o que quiserem. A gente mostra dentro de campo”, pontuou Nádson.

Assim, Marcelo Martelotte descartou que usará as declarações de Bolicenho como fator motivador para o time paranista neste duelo. “Não gosto de usar isso como motivação porque não concordo com esse tipo de polêmica. Se eu usar isso, tenho que acreditar que qualquer dia vou ter que criar uma polêmica para instigar o meu grupo e acho que isso não vem ao caso. A nossa motivação é de conquistar mais uma vitória, de conseguir chegar ao terceiro jogo seguido com bons resultados para buscar condições melhores dentro da competição”, emendou.

O Paraná, para vencer e se afastar da zona de rebaixamento, não terá vida fácil. Isto porque o Londrina tem um dos melhores rendimentos como visitante da Série B além de ter a melhor defesa da competição nacional com apenas 16 gols sofridos em 23 partidas. O técnico Marcelo Martelotte, apesar de deixar de lado a rivalidade, admitiu que o duelo contra o Tubarão, por ser uma partida entre dois times do mesmo Estado, trará outros ingredientes.

“Temos que ter o cuidado necessário com um time que vem fazendo uma campanha muito boa e que vive um bom momento. Todos os aspectos que dizem respeito ao Londrina exigem cuidado. A gente também tem que ter a noção da nossa capacidade e da nossa necessidade de momento. Existe uma rivalidade por serem dois times do mesmo Estado, que costumam jogar dentro do Estadual mais vezes nos ano. Isso faz com que o jogo tenha uma característica diferente e a gente espera tirar vantagem do fator casa, por jogar no nosso estádio, para que a gente consiga uma reversão da nossa situação dentro da competição”, complementou o comandante paranista.