Ordem na casa

Paraná aproveita intertemporada forçada pra corrigir erros e deslanchar em 2019

Dado Cavalcanti teve mais de duas semanas pra conversar com o grupo e cobrar evolução pro segundo turno do Paranaense. Foto: Cassiano Rosário

O Paraná Clube entra na última semana antes da estreia na Taça Dirceu Krüger, neste sábado, diante do FC Cascavel, na Vila Capanema. Essa é a terceira chance para o time mostrar serviço nesta temporada, após duas eliminações inesperadas.

A intertemporada forçada, que durará 17 dias até a partida do final de semana, está servindo para o Tricolor equilibrar o elenco na forma física e técnica, além do técnico Dado Cavalcanti trabalhar a parte tática. Apesar das ‘férias imprevistas‘, os profissionais paranistas tentam ver o lado positivo.

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“O ideal era ter 30 dias de pré-temporada, mas o que temos agora é fazer atividades que não conseguimos desenvolver no início da temporada, individualizar que é o mais importante e buscar o desenvolvimento dos atletas. Agora podemos fazer trabalhos mais intensos e que exigem dos atletas com mais segurança”, declarou Tiago Cetolin, fisiologista do clube.

O período também está servindo para a comissão cobrar internamente o grupo, que não atingiu os objetivos pré-determinados em 2019. O Paraná Clube ficou a um ponto de chegar às semifinais da Taça Barcímio Sicupira Júnior, terminando na terceira colocação do Grupo B. Com duas vitórias, três empates e uma derrota, o aproveitamento foi insuficiente para avançar a fase mata-mata.

Na Copa do Brasil, a meta era alcançar, pelo menos, a terceira fase. Após golear o Itabaiana-SE por 5×2, fora de casa, o time foi eliminado pelo Londrina, no Estádio do Café, nas penalidades. A equipe vencia até os acréscimos do segundo tempo, quando levou o empate e não teve a competência de vencer nos pênaltis, mesmo estando à frente do placar por duas vezes dentro da série.

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A queda precoce do torneio nacional ainda impactou nos cofres paranistas. Pela participação e classificação na fase inicial, o Paraná arrecadou R$ 1,15 milhão. Se passasse pelo Tubarão, mais R$ 1,45 milhão entraria no caixa, totalizando R$ 2,6 milhões, para ajudar no dia a dia. Essa quantia estava no orçamento previsto pela diretoria.

“Nós temos que ter essa cobrança internamente. Era um planejamento nosso e da direção essa passagem de fase. Sabemos que vamos ter um prejuízo financeiro e isso precisa ser colocado. Nós teremos pela frente outras decisões e temos que estar preparados. Nós perdermos muita coisa”, Afirmou Dado Cavalcanti.

Agora, na segunda fase do Campeonato Paranaense, o Tricolor chega pressionado e com a obrigação de vencer para chegar à finalíssima contra o Toledo, campeão da primeira fase. A equipe paranista não disputa uma final desde 2007, quando ficou com o vice-campeonato diante do Paranavaí.

“Com todo respeito a todas as equipes, mas na minha opinião o Paraná foi quem apresentou o melhor futebol no primeiro turno. É importante a gente ter essa parada para minimizar alguns erros cometidos. É lógico que não queríamos estar parados e sim disputando as finais, que era o nosso objetivo, mas continuamos com o mesmo desejo de ser campeão”, finalizou o meio-campista Fernando Neto, um dos destaques da equipe nesse começo de ano.

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