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Bolas paradas viram a dor de cabeça do Paraná Clube contra o Galo

Eduardo Brock lembrou que Paraná Clube antes tinha vantagem nas bolas aéreas. Foto: Albari Rosa

Ponto forte no início da temporada, a defesa do Paraná Clube tem tirado o sono do técnico Cristian de Souza. Pior: pela frente, o Tricolor, para ir às quartas de final da Copa do Brasil, terá que parar um dos ataques mais poderosos do Brasil no duelo de amanhã, contra o Atlético-MG, às 21h45, no Independência. Nos últimos dois jogos – contra Galo e Juventude – foram quatro gols sofridos, sendo três deles em bolas paradas cruzadas na área do time paranista.

Erros que deixaram o treinador indignado. Com pouco tempo para trabalhar, a correção terá que vir na base da conversa e em vídeos que serão passados aos jogadores. “Tem pouco tempo de trabalho de um jogo para o outro. Fico realmente indignado. Perco o sono mesmo. É difícil perder o jogo em duas bolas paradas e um gol aos 47 minutos em um jogo que, ao meu ver, a gente merecia algo melhor em nível de resultado. Vamos conversar, usar vídeo, imagens e conversar com os atletas para minimizar isso. Foram três gols nos dois últimos jogos de bolas paradas. Não é aceitável. Estamos indignados com isso e internamente vamos corrigir isso”, cravou o ele.

Capitão do Paraná, o zagueiro Eduardo Brock admitiu que o momento defensivo do time não é dos melhores. Por isso, diante do Atlético-MG, que tem uma das melhores equipes do Brasil, o defensor prega erro zero para que o Tricolor volte classificado para as quartas de final.

“Temos que assumir. Tivemos erros. Na verdade para um time sair vitorioso alguém tem que errar. A gente errou contra o Atlético-MG, erramos novamente contra o Juventude e não pode acontecer no jogo do nível que vamos enfrentar quarta-feira. É erro zero. Ficamos tristes por ter errado, por ter perdido o jogo. Não pode acontecer, essa bola aérea tem que ser nossa como a gente vinha fazendo. É questão de encaixe, de treinar e trabalhar para não ter mais essa complicação”, emendou Brock.

No duelo de ida, vencido pelo Paraná Clube por 3×2, no Couto Pereira, o Galo criou muitas oportunidades para matar o jogo. Para Brock, o Tricolor tem que estudar a melhor forma de neutralizar as investidas do time mineiro, já que a pressão, no Horto, deverá ser ainda maior.

“Vamos estudar muito o Atlético-MG. Sabemos do potencial e da força ofensiva deles e temos que saber como vamos tentar neutralizar. Temos que neutralizar porque não podemos sofrer tanto como no último jogo. Vamos deixar isso para o Cristian (de Souza). Ele sabe o que é melhor para o time e qual a melhor postura para enfrentar o Atlético-MG”, prosseguiu.

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O Paraná, para encarar o Galo, deverá contar novamente com o goleiro Léo, que não atuou diante do Juventude por causa de um desconforto na panturrilha. Mesmo sabendo da importância do arqueiro paranista, Cristian de Souza confia também no experiente Marcos que, segundo ele, não comprometeu no revés sofrido para a equipe de Caxias do Sul.

“O Marcos foi bem no jogo. Os dois gols não passaram pelo Marcos. Quando ele foi exigido ele foi bem, tinha muita lama no gol, campo molhado. O Marcão, com experiência e qualidade, deu o retorno. O Léo vinha muito bem e nossos goleiros representam lideranças no elenco. A gente espera contar com o Léo e que ele possa vir e ajudar”, arrematou o comandante paranista.