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Análise: Velocidade e desarme são as armas paranistas

Sensação do começo do Campeonato Paranaense, o Paraná Clube não repetiu mais aquelas boas atuações nas primeiras rodadas. Teve um lampejo nos 3×0 sobre o Foz do Iguaçu, na ida das quartas de final. Para superar o Atlético na Arena da Baixada neste sábado (16), o Tricolor precisará jogar muito mais que isso. E Claudinei Oliveira sabe disso.

O técnico paranista é estudioso e viu o jogo do Furacão contra o Brasil de Pelotas-RS. Mas ele sabe também que isto não é o suficiente, uma vez que o adversário poupou meio time na ocasião. Em clássicos, ainda mais decisivos assim, momento de cada lado e craques nem sempre fazem a diferença. O psicológico, esse sim, às vezes fala mais alto.

Que o Paraná já achou uma forma de jogar e que os jogadores se entendem taticamente com seu treinador, não restam dúvidas. Mas para o duelo na Arena, o Tricolor terá que ser extremamente inteligente. No único clássico que fez fora de casa, contra o Coritiba, a equipe paranista foi atropelada e acuada em seu campo de defesa. Na Baixada, o Paraná não vai sair como um louco em busca do gol, mas se chamar o adversário, pode se complicar.

A arma que será usada será justamente a do adversário: A velocidade. Claudinei já alertou sobre os volantes atleticanos. Certamente o propósito em campo será anular Otávio e Jadson, ou quem quer que jogue ali, abrir espaços e partir no contra-ataque. Falar assim, parece ser muito fácil. Mas é a lógica.

E onde entra a velocidade? Em chegar mais rápido na bola que o adversário e partir para cima de uma defesa sem seus cães de guarda. Claudinei Oliveira quer Jean e Anderson Uchoa como elementos surpresas, mas é em Nadson e Róbson que o Paraná aposta para vencer.