O Paraná Clube poderá jogar num 4-4-2 contra o São Caetano. Não apenas na teoria – já que nas últimas partidas, o volante Agenor atuou como um “falso” zagueiro -, mas efetivamente com dois meias e dois atacantes.
Essa estratégia foi trabalhada ontem à tarde, sob o comando do auxiliar-técnico Sérgio Silva, seguindo as orientações de Rogério Perrô. O técnico paranista foi para Santa Catarina, onde à noite dirigiu a equipe B num amistoso contra o Blumenau.
Essa opção tática seria uma a saída para tornar o Tricolor mais contundente no ataque. Nas últimas partidas, mesmo com um bom volume de jogo, mais uma vez se evidenciou a dificuldade da equipe em penetrar na zaga adversária.
Como o Paraná contará com o meia Gláucio para as próximas jornadas, a comissão técnica já estuda uma forma de encaixá-lo no time. A dúvida maior fica, no entanto, em relação ao setor de ataque.
Leonardo ainda não reúne condições de jogo e Marcelinho – com uma virose – sequer participou da atividade. Pior é a situação de Vinícius, que com uma contratura na panturrilha não deverá estar à disposição da comissão técnica para o jogo no ABC Paulista, sábado à tarde.
Assim, diante do São Caetano, Perrô pode recorrer a um dos atacantes recentemente “sacados” do time, Fábio Luís ou Gilson. “Independente de quem for jogar, temos que buscar os pontos que perdemos em casa”, lembrou o capitão Luciano. Para o zagueiro, o Paraná tem um padrão tático bem definido e que alguns ajustes são normais.