Corte geral

Paraná Clube conversa com jogadores para baixar gastos

O processo de alteração no elenco do Paraná Clube continua a todo vapor. A direção continua conversando com alguns atletas para chegar a um denominador comum – time forte e mais barato. A ideia é conversar com os jogadores mais caros do elenco passando a realidade do clube. E isto não é algo tão diferente do empregado em outros clubes do Brasil.

O Palmeiras é um bom exemplo. No começo do ano, a diretoria procurou o técnico Gilson Kleina e alguns atletas. A meta era ter salários mais baixos e vincular o rendimento em campo a acréscimos salariais, tendo um elenco motivado e disposto a se empenhar para garantir resultados – e no final, bônus nos pagamentos e torcida contente. Dentro de campo, a equipe fez boa campanha e chegou às semifinais do Campeonato Paulista.

O Paraná tem suas diferenças, mas no final o resultado pode ser parecido com o Palmeiras. A mudança neste perfil dos clubes é tratada com naturalidade pelos jogadores de futebol. “Acho normal este tipo de ação e até demorou para acontecer. Tivemos que passar por isto depois da saída no Campeonato Paranaense e a readequação precisava acontecer. Os clubes precisam parar de gastar o que não podem. A diretoria conversou comigo e estamos ajustando os detalhes. Mas devo ficar no Paraná”, disse Lúcio Flávio.

Já os dirigentes são os responsáveis por passar aos jogadores esta triste realidade de ter o salário reduzido. “Tenho muito contato no mercado e a readequação passa por todos os clubes e por isto a organização é fundamental. Tem times com uma grande folha e vai mal, isto é relativo. É a realidade e o mercado passa por isto de maneira geral. É bom ter os pés no chão”, afirmou o executivo de futebol do Paraná, Roque Júnior.

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