Apenas oito jogadores puderam sentir o gosto da volta por cima após o rebaixamento do ano passado. Mesmo diante das reformulações processadas pelo gerente de futebol Alex Brasil, o Paraná Clube contou na campanha deste ano com alguns remanescentes de 2011. Basicamente atletas revelados pelo clube, que entre idas e vindas para os juniores acabaram em algum momento jogando pelo time principal.
Além dos goleiros Thiago Rodrigues, Luís Carlos e Jociel Henrique, estão na mesma situação os meio-campistas Luisinho, Maicon e Marquinhos. Os outros dois sobreviventes do ano passado são o ala Paulo Henrique e o meia Packer, que ainda não tem o seu futuro definido e pode deixar o Tricolor. “Ano passado foi muito triste ver o que aconteceu. Nós reagimos no returno, mas não deu para evitar o pior. Agora, é muito bom estar de volta à Primeira Divisão e dando alegria ao torcedor”, disse Marquinhos.
Ao longo desta campanha de 15 jogos, até aqui, o técnico Ricardinho utilizou 34 jogadores. Em muitos momentos escalou um “time B” por conta do acúmulo de jogos entre Divisão de Acesso e Série B. Mas nunca se deparou com qualquer dificuldade. “Tenho que elogiar o profissionalismo desses atletas. Todos sempre se colocaram à disposição, não importando se o jogo era de Estadual ou Brasileiro”, resumiu Ricardinho.
Em muitos momentos, atletas considerados titulares ficaram no banco de reservas em jogos do Paranaense, demonstrando comprometimento com o clube. “É isso que empolga a gente. Sentimos essa união e vamos em frente. Ainda temos uma longa temporada pela frente e o trabalho de recuperação do Paraná só está começando”, avisa Ricardinho, já voltado para a Série B, onde o Paraná tem jogo decisivo no sábado, às 21h, na Vila Capanema, frente ao Boa Esporte. Antes disso, amanhã, às 15h, no Janguito Malucelli, o Tricolor encara o Foz, apenas para cumprir tabela nesta reta final do Paranaense.