Musa americana se promove com polêmicas antes da Olimpíada

O ouro olímpico em Pequim-2008 e a fama de musa do esporte mundial aparentemente não são suficientes para a goleira americana Hope Solo, 30. Rumo à estreia na Olimpíada de Londres, amanhã, às 13h (de Brasília), contra a França, a estrela do futebol dos Estados Unidos vem se promovendo com declarações bombásticas nos últimos dias.

Na semana passada, ela disse à edição americana da revista ESPN que “rola muito sexo [na Vila Olímpica]”. “Você quer guardar memórias, não importa se sexuais, de festas ou no campo. Vi gente transando ao ar livre”, afirmou.

Agora, em entrevista à rede NBC, falou que em sua autobiografia, que será publicada após os Jogos de Londres, ela conta o episódio em que foi “sequestrada” pelo próprio pai.

No livro “Solo: A Memoir of Hope”, um trocadilho com seu nome que, em tradução livre, significaria “Memórias de Esperança”, a goleira americana fala do dia em que ela e o irmão viajaram com o pai, sem a permissão da mãe, e acordaram com o barulho dele tendo relações sexuais com uma mulher desconhecida a poucos metros dos filhos. A mãe, separada do pai, já havia chamado a polícia, que os procurava e acusava o pai de sequestro.

“Todos sabem que minha vida é cheia de loucuras, então sempre tive vontade de fazer isso [o livro] no futuro”, disse Hope Solo à NBC. “Comecei a escrever em 2003 quando estava morando sozinha na Suécia. Mas nunca tive confiança, quando tinha 20 anos, para chegar e dizer: ‘esta é minha vida, vão lá e me julguem’. Mas hoje tenho 30 anos, sei quem sou e de onde vim, não tenho vergonha. Estou em um bom momento da minha vida, e as pessoas podem olhar para ela e fazer seus próprios julgamentos”. Ela escreveu a autobiografia em parceria com a jornalista Ann Killion. Já é possível comprar o livro em sites especializados dos Estados Unidos.

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