O presidente do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira em que esclareceu alguns pontos da sua gestão, que iniciou em 2009, e falou também sobre os contratos firmados com os jogadores da base do rubro negro quando Petraglia era presidente do clube.
Malucelli projeta um ano de conquista para o Furacão. “Seremos bicampeões paranaenses. Este ano fizemos investimento que não tínhamos feito no ano passado. Trouxemos os colombianos e o Toledo. O jogador por ser de fora não vai chegar e desempenhar seu melhor. Temos que dar o tempo de adaptação”, disse.
O dirigente também fez questão de elogiar e defender o trabalho de Ocimar Bolicenho, diretor de futebol e ex-presidente do Paraná Clube. “Estamos satisfeitos com o trabalho do Ocimar independente de qualquer coisa. Ele não trabalha por hora, mas sim pela meta nossa que é de deixar o Atlético grande”, revelou.
Sobre o plantel do Atlético, o presidente salientou que vem priorizando a categoria de base. “Temos 20 jogadores na base em um plantel de 32 profissionais. Estamos favorecendo os atletas formados pelo Atlético. Poucos clubes têm isso. Isso é investimento em chuteira. É formar jogadores dentro do seu clube com um custo pequeno e aproveitá-los. Estamos trazendo jogadores com qualidade e não priorizamos mais a quantidade. Temos impostos em dia, salários, em dia”, frisou.
Sobre as polêmicas parcerias firmadas com clubes formadores (como o PSTC) e outros clubes investidores (caso do CAPA), Marcos Malucelli disse que isso está terminado. “Terminamos todas as parcerias que tínhamos com clubes. Faremos parceria apenas conosco. O Alex Sandro foi para o CAPA vindo do Atlético. Por contrato que estava firmado o Atlético tinha 70% enquanto que eles tinham 30%. Entendemos que isso não é benéfico para o clube. A gestão anterior (de Petraglia) poderia achar que sim, mas nós não deixaremos isso acontecer”, resumiu. “Hoje são 37 atletas que estão nesta situação de parceria. Atualmente nós não faríamos um contrato desses. Não penso em brigar em relação ao percentual dos atletas na Justiça. Isso está em contrato e teremos que cumprir”, concluiu.