Guilherme e Marques praticamente fora do Atlético-MG

Belo Horizonte (AE) – A diretoria do Atlético-MG decidiu estipular um teto máximo de R$ 50 mil para os salários dos jogadores do clube, medida que, na prática, deverá fazer com que as duas principais estrelas do time, a dupla de atacantes Guilherme e Marques, sejam negociadas. “Nós temos de colocar jogadores que têm uma longa folha de serviços prestados ao Atlético no mercado”, disse o presidente do Conselho deliberativo, Alexandre Kalil.

Marques, que foi contratado pelo Atlético em 1997 e tem contrato até janeiro do próximo ano, e Guilherme, que chegou ao clube em 1999 e está emprestado até 2004, recebem juntos cerca de R$ 150 mil por mês. “Com uma redução de salários desse nível o que o clube tem de fazer, por tudo o que eles prestaram de serviços, é tentar encaixá-los em outros clubes”, ressaltou o dirigente.

Guilherme, porém, preferiu deixar aberta uma possibilidade de permanência. “É uma nova política do clube, mas eu ainda acho que é um salário excepcional”, afirmou. Os outros dois atletas que ganham acima de R$ 50 mil e que já foram liberados são o volante Djair e o lateral-esquerdo Rubens Júnior.

De acordo com Kalil, a meta da diretoria atleticana é baixar drasticamente a sua atual folha de pagamento, de R$ 1,6 milhão para R$ 400 mil.

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