Furacão encara algoz na Copa do Brasil, o Palmeiras

O Atlético precisa vencer o Palmeiras por uma diferença simples para chegar à semifinal da Copa do Brasil. Para levar a vaga com um empate, o Rubro-Negro necessita que a igualdade seja por três ou mais gols – um novo 2 x 2 leva a decisão para os pênaltis. A partida de volta das quartas de final acontece na Arena Barueri, às 19h30, em Barueri.

A vitória hoje coloca o Furacão na penúltima fase da Copa do Brasil, situação que nunca conseguiu alcançar. Para isso, precisa desbancar o Palmeiras, que foi o algoz do Furacão em outras vezes. Esta será a terceira tentativa do Rubro-Negro de barrar o time paulista. Nas duas ocasiões anteriores, o time sucumbiu nas oitavas de final. No primeiro confronto, em 1992, o Atlético ficou pelo caminho depois de duas derrotas. Em 2010, os dois se reencontraram e o adversário alviverde acabou com a esperança atleticana aos 43 do segundo tempo do jogo de volta, chegando ao empate (1 x 1) depois de vencer o primeiro jogo por 1 x 0.

Apesar do retrospecto, o técnico Juan Ramon Carrasco não se intimida. “O Palmeias nos mostrou no jogo aqui que é uma equipe muito boa, de bons jogadores e também joga para ganhar. Vamos ter a precaução quando não estivermos com a bola e com ela vamos buscar as chances, com contundência”, disse. Esta necessidade de vencer obriga o Furacão a ter melhor aproveitamento que o rival nas finalizações, o que para Carrasco não interfere em nada na maneira de atuar do time. “Temos muitas variantes para enfrentar qualquer equipe. Respeitamos os adversários, mas quando temos a bola vamos para cima”, explicou.

O fato de ter a obrigação de marcar mais gols que o Palmeiras também não traz pressão alguma ao time. “Tem coisa mais linda que marcar gol? Estamos preparados. Desde que virei treinadador, trabalho com variantes ofensivas para defesas fechadas, times defensivos para não depender de um jogador”, disse o uruguaio, que garante que não há pressão sobre ele caso ocorra a desclassificação hoje. “Pressão é chegar o final de mês e não ter dinheiro para pagar luz, aluguel e jantar com a família. Isso é pressão”, ironizou.

Para defender sua posição, o treinador usa os próprios números. Carrasco tem apenas 4 derrotas em 32 jogos e 72,9% de aproveitamento. “Ganhamos e estamos ganhando bem. Como mandante, temos 40 gols a favor e seis contra. Como visitantes, temos bom funcionamento e também fazemos gols”, acrescentou.