Ficou pra hoje a definição dos novos clubes do campeonato estadual

A expectativa para a definição dos participantes do Paranaense ficou apenas nisso – na expectativa. A diretoria da Federação Paranaense de Futebol, que se reuniu ontem, preferiu esperar os julgamentos do Tribunal de Justiça Desportiva (que envolvem Iguaçu, Toledo e Engenheiro Beltrão) para anunciar quem será o 15.º e o 16.º clube da competição. Mas Galo Maringá e União Bandeirante saíram chamuscados do encontro – o União, três vezes vice-campeão do Paraná, foi desfiliado da entidade.

A confusão do time de Bandeirantes começou com a tentativa de mudança do nome e da sede do clube. ?Eles tinham sete dias, a partir da decisão que oficializou a mudança, para informar a Federação e a CBF. Isso não aconteceu?, explicou o diretor de futebol da FPF, Almir Zanchi. Depois, o clube pediu licença das competições por um ano. ?Depois de analisarmos todos os pontos, decidimos desfiliar o União?, completa o dirigente. Com isso, uma das mais tradicionais camisas do Estado sai de cena.

Para o Galo, fica o prejuízo do anúncio abrupto da fusão com a Adap. A decisão foi tomada semana passada, quando a FPF já tinha divulgado a tabela e o regulamento do Paranaense com as duas equipes. ?Como o CNPJ do novo clube é da Adap, a punição fica para o Galo Maringá?, disse Zanchi. O time (ou melhor, os envolvidos na história) terá que pagar R$ 100 mil aos cofres da Federação.

Quanto à disputa pelas vagas abertas pela fusão e pela saída do União Bandeirante, a direção da FPF preferiu esperar. ?Temos dois julgamentos no TJD, e nosso prazo é até amanhã (hoje), às 19h, para anunciar os dois participantes do campeonato?, afirmou Almir Zanchi. Um caso envolve Toledo e União, por uso de jogadores irregulares. O outro é a acusação do Engenheiro Beltrão contra o Iguaçu – o time de União da Vitória estaria usando dois CNPJs. Isto sem contar o pedido do Engenheiro, que exige que os participantes sejam definidos pelo critério técnico, como prevê o Estatuto do Torcedor.

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