Falavigna quer montar sua própria equipe de taekwondo

Depois de passar quatro anos sofrendo com a falta de apoio, a taekwondista Natália Falavigna comemora o fato de a situação ter melhorado após a conquista da terceira colocação nas Olimpíadas de Pequim. Segundo a atleta, a situação de fato melhorou após o feito na China.

“As coisas não melhoraram do dia para noite e ainda não é o ideal, mas tenho andado a passos largos e sem pensar financeiramente”, comentou a paranaense. “Não penso no dinheiro que eu ganho, mas naquilo que entraria e seria possível estruturar um treino para ganhar o ouro”, explicou.

Apesar de estar longe de ganhar altos valores com o esporte, Natália já começa a colocar em prática um novo projeto: montar uma equipe. “Terei pessoas para treinarem comigo, será uma coisa bem legal. Preciso de pessoas competentes para treinar e quem sabe eu não possa levar algum desses atletas comigo para as Olimpíadas de 2012?”, sonha.

Natália foi indicada para receber o Prêmio Brasil Olímpico, do COB, mas acabou sendo preterida por Maurren Maggi. Ainda assim, ficou satisfeita com a homenagem. “A premiação só é legal quando você vê o quanto de desprendimento teve. Cada dia de superação tem diferença na minha vida”, destacou.