Estrutura do velódromo de Curitiba está comprometida

Inaugurado em 1979, o velódromo do Jardim Botânico colocou Curitiba no mapa do ciclismo. A pista, considerada bastante moderna na época, ajudou a criar uma geração de ciclistas de nível internacional. Mas o tempo e a falta de conservação maltrataram um dos ícones do esporte amador da cidade.

Hoje, o velódromo apresenta várias pequenas rachaduras ao longo de sua extensão. Visíveis infiltrações impedem que os atletas treinem com a pista molhada. A pintura e área externa estão degradadas e há mato nas muretas de proteção. A última reforma ocorreu para os Jogos Sul-Americanos de 2002.

Ainda assim, por falta de outras opções, atletas treinam diariamente no espaço. Um deles é Davi Pontarolli Romeo, filho de uma das “crias” do velódromo o ex-ciclista Adir Romeo, que já foi técnico da seleção brasileira de pista.

Com um Pan no currículo (Rio-2007), o curitibano Davi, uma das promessas do esporte no País, defende uma reforma ampla no velódromo. “A pista está quebradiça e cheia de solavancos. Sei que é um investimento alto, mas para ficar boa, teria que ser reconstruída”, diz o ciclista.

A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, que administra o espaço, informou através de sua assessoria que a reforma está prevista somente para o ano que vem.