Encerradas as transferências no Campeonato Brasileiro

O período de transferências no Campeonato Brasileiro está encerrado e uma constatação fica clara para o torcedor paranaense. Cada um dos times do Trio de Ferro apostou em uma receita diferente na hora de reforçar seus elencos.

O Coritiba foi o mais econômico nas contratações. Ao longo de toda a temporada, apenas 14 novos jogadores chegaram ao Alto da Glória. Atlético e Paraná preferiram apostar na quantidade.

Vinte e duas caras novas apareceram na Baixada. O Tricolor extrapolou e trouxe nada menos que 38 reforços. Com políticas tão diferentes, os resultados não poderiam ser os mesmos.

Atlético

Todos sabiam que o time que penou para se salvar do rebaixamento em 2009 não seria suficiente para as ambições do Furacão. O clube tentou reforçar seu elenco desde o início do ano, mas demorou a acertar a mão nas contratações. Dos reforços do início da temporada, apenas Bruno Mineiro teve relativo sucesso e conquistou uma vaga de titular.

Depois de perder o estadual para o Coxa, fracassar na Copa do Brasil e começar mal o Brasileirão, a diretoria atleticana decidiu radicalizar. Não apenas no número de novos jogadores -que chegou a 16 a partir de maio -, mas também na hora de abrir os cofres, montando o elenco mais caro da história do clube.

Apenas com sua principal contratação, o equatoriano Guerrón, o Atlético gastou cerca de 1 milhão de euros, mais de R$ 2,3 milhões. Vieram ainda Branquinho, Maikon Leite, Wagner Diniz, Paulinho e outros que ajudaram o Furacão a reagir na Série A e chegar ao grupo que briga por uma vaga na Libertadores.

Coritiba

Apesar do rebaixamento para a Série B, o Cori usou o elenco de 2009 como base para o time atual, mantendo inclusive o técnico Ney Franco. A estratégia de contratar apenas reforços pontuais deu certo desde o início do ano. Rafinha, com boas atuações, e Geraldo, pelo gol decisivo, foram peças-chave para o título estadual, além de Fabinho Capixaba, Andrade e Enrico.

Para o Brasileiro, o Coxa ainda trouxe Jefferson, Leonardo, Léo Gago e por último Tcheco. Reforçado, o time vem, desde o início da competição, confirmando seu favoritismo e figurando sempre entre os primeiros na classificação.

Paraná

Mais uma vez, a instabilidade e o entra-e-sai de jogadores serão as marcas do Tricolor nesta temporada. Juntando todos as contratações da temporada, o clube trouxe o equivalente a mais de três times completos. De tão ruins, algumas peças deixaram o clube.