Em “jogo da vida”, Brasil enfrenta a Noruega no handebol

A primeira meta da seleção brasileira feminina de handebol em Londres foi cumprida. Agora, o time dirigido pelo técnico Morten Soubak busca um lugar entre as quatro melhores equipes da Olimpíada contra a Noruega, amanhã, às 10h (de Brasília), no ginásio Copper Box, e fazer história.

Quinto colocado no Mundial da categoria em dezembro de 2011, o Brasil chegou a Londres como candidato a medalha. Porém, o objetivo inicial era garantir uma vaga na fase eliminatória da competição. E a meta foi conquistada com brilho: quatro vitórias, uma única derrota e o topo da tabela no Grupo A.

Com a vaga no mata-mata, o objetivo passa a ser um lugar nas semifinais e superar a campanha de Atenas-2004, quando as brasileiras terminaram na sétima posição. Mas a missão é complicada, já que o adversário nas quartas é a Noruega, atual campeã olímpica e mundial.

Apesar da má campanha norueguesa -duas vitórias, um empate e duas derrotas- na fase de grupos em Londres, Soubak classifica o duelo como “o jogo da vida” das atletas brasileiras. “Sabíamos que os jogos contra Croácia, Rússia e Montenegro seriam muito difíceis e fomos bem. Estou confiante”, afirmou o dinamarquês hoje, logo após o último treino antes do mata-mata.

“Estamos preparados para jogar amanhã. Não temos que mudar a base do que vem sendo feito, somente nos adaptarmos taticamente para enfrentá-las”, acrescentou Soubak. “Nosso objetivo, neste momento, é vencer a Noruega e passar para a semifinal.”

O técnico do Brasil elogiou o adversário de amanhã e prevê dificuldades para vencer a zaga rival. “Essa defesa forte, fechada, somada às goleiras de muita qualidade, faz com que elas também tenham um poder de contra-ataque muito bom. As norueguesas têm uma saída rápida e formam um time organizado.”

Para a armadora Deonise, o Brasil tem condições de dar sequência à campanha histórica em Londres e chegar à semifinal inédita. “Sabemos que há muita gente torcendo por nós e que o nosso desempenho aqui está sendo muito importante para a modalidade. Estar em uma Olimpíada é o auge da carreira de todo atleta. Agradeço por todo esse apoio.”

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