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Defesa do Paraná explica má campanha na Série B

João Paulo começou a Série B como titular, perdeu espaço e agora voltou ao time. Foto: Albari Rosa

A instabilidade do Paraná na disputa da Série B evidenciou algumas fragilidades do atual elenco paranista e que mostram porque o clube não está brigando na parte de cima da classificação. Além de ter o quarto pior ataque da competição, com 24 gols marcados em 26 jogos, o Tricolor teve uma queda defensiva acentuada e tem atualmente a quarta pior defesa do certame.

O Tricolor, até agora, sofreu 33 gols. Este aproveitamento só é melhor do que o do Sampaio Corrêa, lanterna da Série B, que sofreu 39 gols, do Vila Nova, que tomou 35 e do CRB que, apesar de estar brigando diretamente por uma vaga no G4, já teve a sua defesa vazada 34 vezes.

Já entrando na reta final da Série B, o Paraná ainda não tem um sistema defensivo bem definido. No início da competição, ainda sob o comando do técnico Claudinei Oliveira, a dupla de zaga paranista foi formada, na maioria das vezes, por Pitty e João Paulo.

Tão logo o técnico Marcelo Martelotte assumiu o comando, Pitty perdeu seu lugar na equipe primeiro e depois foi a vez de João Paulo. Ganharam uma oportunidade Alisson e depois Leonardo. Leandro Silva, que chegou no decorrer da Série B, também atuou na defesa tricolor, mas jogou ainda como volante e como lateral-direito.

Mas apesar dos inúmeros testes feitos, o aproveitamento ainda está abaixo do esperado. A defesa do time paranista terá um teste de fogo pela frente neste sábado (24), às 16h20, na Vila Capanema, contra o Náutico, que tem o segundo melhor ataque da Série B com 38 gols marcados até agora. O Timbu está atrás somente do líder Vasco, que já marcou 41 vezes no certame.