Artilharia pesada

Defesa do Furacão tem um teste de fogo no Mineirão

O Atlético não tem mais a defesa mais vazada do Brasileirão. O sistema defensivo, que era instável e vulnerável se reorganizou com a chegada de Claudinei Oliveira e a vitória contra o Vitória interrompeu uma sequência horrível de resultados (não vencia há seis jogos até então). A inversão de tendência no panorama atleticano na competição é evidente, mas o desafio que se avizinha hoje, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG) – é difícil o suficiente para voltar a deixar o torcedor preocupado.

Ciente de que o jogo contra o líder do campeonato será extremamente difícil, Claudinei Oliveira deve abrir mão dos três atacantes utilizados na rodada anterior. A precaução, inclusive, deve atingir outros setores da equipe, não apenas no ataque. Na zaga os problemas começaram a ser resolvidos. Gustavo deu mais experiência e qualidade ao setor, fazendo com que seu companheiro de time também evoluísse. Cleberson foi um dos destaques no jogo passado.

Na capital mineira desde a noite de segunda-feira, o Furacão treinou ontem e o treinador testou algumas opções diferentes na formação da equipe. Em nenhuma delas o 4-3-3 foi usado. A tendência é que a equipe seja reforçada em seu sistema de marcação, com três volantes no lugar de três atacantes. João Paulo volta de suspensão e tem sua presença dada como certa ao lado de Deivid. A “meia novidade” fica por conta da manutenção de Hernani no setor.

Para vencer a Raposa a marcação atleticana terá que ser perfeita. Para buscar essa perfeição, Oliveira conta com um grande aliado: Deivid. O jogador teve muito trabalho nesta temporada para driblar a desconfiança e as críticas do torcedor para, paulatinamente, provar que segue preciso nos desarmes. Aliás, é justamente nesse quesito que o camisa 5 se sobressai aos demais, tendo até agora 86 desarmes certos. É o maior desarmador do campeonato, com 88,7% de jogadas certas, segundo o site Footstats.

Para ajudar ainda mais a manter o adversário travado em campo, sem chances de desenvolver o seu conhecido bom futebol, Claudinei cogita também manter Willian Rocha na equipe. O jogador tem agradado muito. “A gente pode usá-lo como lateral mesmo, ou como zagueiro. São duas opções. É um jogador que defensivamente acrescenta bastante para a gente, ele se posiciona bem na linha de quatro, tem bom cabeceio, a equipe ganha em estatura com ele”, disse Oliveira ao GloboEsporte.com.

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