Curitibano sonha em chegar à NFL

Brilhar no exterior jogando futebol. O sonho de tantos garotos brasileiros também motiva Guilherme Salvatti Moreira, 19 anos. Seu desafio, porém, é bem diferente. Neste final de semana, o jovem curitibano parte para os Estados Unidos, preparado para conquistar seu espaço na terra da bola oval.

Guilherme ganhou uma bolsa para jogar futebol americano na Universidade Malone, em Canton, Ohio, no meio-oeste americano. Terá a oportunidade de cursar a faculdade de Educação Física e encarar a missão de fazer carreira em um território praticamente inexplorado por atletas do Brasil.

O esporte foi uma paixão arrebatadora na vida de Guilherme. “No colégio, me destaquei em uma aula de rugby e comecei a jogar. Depois, colegas me convidaram para jogar futebol americano no Barigui Crocodiles”, conta.

Junto com o Brown Spiders, o Crocodiles é um dos times que estão fazendo de Curitiba um centro do esporte no Brasil. A capital paranaense é a única cidade com duas equipes no torneio Touchdown, espécie de “Brasileirão” da modalidade.

Com 1,86 metro, 111 quilos e muita musculação para manter a forma, Guilherme se destacou na posição de “linebacker”, algo como um zagueiro central. No ano passado, foi convocado para a primeira seleção brasileira da modalidade. De lazer, o futebol americano virou projeto de vida.

“Em 2008 entre neste propósito de jogar nos EUA e fiz contato com dezenas de universidades. Algumas responderam, mas a única que topou investir foi a Malone, que está oferecendo inclusive oportunidades de emprego”, revela.

Os Pioneers, time da universidade, disputam a liga NAIA, o correspondente à segunda divisão do futebol universitário. A força principal está na NCAA, extremamente popular.

Brilhar nesses campos é algo quase inédito para atletas brasileiros. “Na NCAA só joga um, que mora nos EUA desde os dois anos. Na NAIA acho que não tem nenhum”, diz Guilherme.

Agora, objetivo de Guilherme e seguir carreira no esporte, com o sonho de um dia chegar à NFL, a liga profissional americana. “O que mais quero é jogar e continuar por lá. Sei que é muito difícil chegar à NFL, mas vou atrás desse objetivo”, garante.

Voltar ao topo