Cuca vê Atlético-MG no mesmo nível do Palmeiras e lamenta lesão de Thiago Santos

O técnico Cuca fez questão de adotar um discurso cauteloso e minimizou a derrota após a derrota para o Atlético Mineiro por 1 a 0, neste domingo, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro, e destacou a qualidade do adversário.

“Há pouco menos de um mês tinha que responder que o Palmeiras jogando fora tinha pontuação de Z4 e em casa era 100%. As coisas mudam muito. Encontramos uma forma de jogar fora e em casa tivemos dois jogos difíceis porque o Santos e o Atlético Mineiro são iguais a nós atualmente. Hoje (domingo), o Atlético veio com uma postura de marcação forte e teve uma ou duas chances. Em um clássico, é assim”, disse o treinador, no vestiário da arena.

O treinador ainda lamentou o fato de ter perdido o volante Thiago Santos, que precisou sair durante o segundo tempo por lesão. “Não tivemos criatividade e apostamos em uma bola cruzada rápida. Com time leve, não adianta cruzar bola alta. E eu senti muito no jogo a perda do Thiago Santos. Ele tinha o senso de marcação forte na entrada da área e um minuto depois de ele sair, saiu o gol. Jogada bonita do Atlético e saiu o gol”, lembrou.

O comandante palmeirense tentou mexer no esquema tático da equipe, sem sucesso. “Eles tiveram duas chances e fizeram o gol. Nós tivemos umas quatro. Se você faz 1 a 0, ganha o jogo. Não é que o Palmeiras piorou, o adversário tem o mesmo potencial que a gente e na proposta deles, foram mais felizes. Tentamos sem o centroavante para ter uma bola rápida e não conseguimos, depois tentamos com um centroavante. Hoje (domingo) não deu, parabéns ao Atlético”, resumiu.

Apesar da derrota, o Palmeiras se mantém na liderança do Brasileirão com 32 pontos. Por isso, Cuca não vê motivos para grandes preocupações e nem tentar achar motivos para a derrota. “Brasileiro tem que saber perder e a pior coisa é perder. O Atlético foi mais feliz na marcação e soube aproveitar as chances. Quem dera pudesse disparar, mas os times são muito similares. Compara o Atlético e o Palmeiras não se vê diferença com o Santos, Corinthians, Flamengo, Grêmio… vai ser uma luta até o final”, completou.

Voltar ao topo