O Coritiba tem somente o expediente de hoje na CBF para regularizar o último reforço da temporada. Ontem, após alguns dias de negociações, a diretoria coxa acertou os últimos detalhes com o Palmeiras e empresários e o volante Makelele já foi apresentado no final da tarde.
Como ainda não treinou fica fora do confronto de domingo contra o Náutico, mas o técnico Ney Franco já adiantou que diante do Internacional o novo jogador será relacionado. De acordo com o treinador, o elenco estava precisando de mais um jogador de marcação na meia e o ex-gremista veio a calhar.
“A gente sentiu a necessidade de trazer mais um jogador para o meio-de-campo, mas não queria trazer qualquer jogador e o mercado ofereceu o Makelele. É um jogador que já conhecemos da época do Palmeiras”, analisou Ney.
O volante começou no Vitória, passou por Santo André, Porco e estava no Tricolor gaúcho, mas com os direitos federativos no Palestra Itália. “Acho que ele tem um perfil que cabe dentro da realidade econômica do clube e tem o perfil para nos ajudar na parte tática”, avalia o treinador. Makelele também gosta de fazer o papel de segundo volante e até se arrisca mais à frente.
Animado, ele nem se espantou com o frio inesperado na chegada ao CT da Graciosa. “Já estou acostumado, estava em Porto Alegre”, minimizou. E o acerto, como foi?
“É mais um clube grande, de tradição, de vários títulos e é importante para o meu currículo. Contrato até dezembro, ainda tenho vínculo com o Palmeiras, mas espero cumprir bem o contrato com o Coritiba e, quem sabe, no ano que vem, continuar e só depende de Deus”, apontou.
De acordo com ele, a passagem pelo Grêmio não foi tão ruim, apesar da dispensa pelo técnico Paulo Autuori. “No começo estava bem, jogando e na saída do Celso Roth chegou o Paulo Autuori e não tive a oportunidade. Depois chegou o Rochemback e ficou mais difícil. Aí surgiu a proposta do Coritiba, foi boa e vim para ajudar o time”, destacou.
Por isso, ele garante que as experiências dos times por onde passou vão contar bastante. “Experiência de conquistas, aqui tem um grupo forte e chego para agregar bem e colocar o Coritiba na melhor colocação possível”, disse.
E o apelido, foi mesmo o Dedimar, zagueiro do Paraná, quem deu? “Foi no Santo André, desde a base, ele colocou esse apelido, pegou e pegou bem então. Eu fico muito feliz”, finalizou.