Ney Franco diz que meta agora é o título da Série B

Líder do Campeonato Brasileiro da Série B e a cinco vitórias do acesso para a primeira divisão do ano que vem, o Coritiba decretou que quer mais. O Alviverde quer o título da competição para coroar o ano da reconstrução de sua imagem após o rebaixamento no ano passado e da invasão ao gramado do Couto Pereira por vândalos no dia 6 de dezembro.

“Estamos num arremate da competição e não adianta nada passar um ano bom, com conquista do Estadual, liderando o Brasileiro, que é difícil e é longo, se não tiver depois a qualidade para finalizar bem”, aponta o técnico Ney Franco.

De acordo com ele, já dá para pensar mais longe do que apenas “sonhar” com a vaga na Série A faltando 12 rodadas. “Na nossa conta temos que vencer cinco para garantir a classificação para a Série A, mas o momento em que a gente se encontra é na cobrança de uma equipe que está numa posição que pode falar de título”, revela o treinador.

Ele garante que já dá para cobrar isso do elenco. “A gente está indo por essa linha para que possamos ter um índice de aproveitamento como a gente está tendo até agora”, justifica.

No entanto, ele avisa que não dá para relaxar mesmo estando tão próximo dos objetivos. “Não existe conforto nenhum, é pressão o tempo todo e a gente sabe que se a gente perder o jogo para o Bragantino já começa a perder a vantagem para o quinto colocado”, justifica.

O Coritiba tem sete pontos de vantagem para o quinto colocado. “A gente tem que ficar estudando a tabela o tempo todo e não pode ter relaxamento porque sabemos que vamos tropeçar ainda e temos que fazer de tudo para adiar esse tropeço”, projeta.

Por isso, o time garante estar escaldado para qualquer eventualidade. “Sabemos que a torcida está à espera do acesso e nós também, mas temos que viver jogo a jogo e cada um deles é uma final e temos que pensar só no Bragantino”, avisa o zagueiro Cleiton. Por enquanto, ele visualiza o acesso.

“No primeiro turno a gente fez uma previsão em cima de resultados e tivemos três, quatro resultados negativos que nos fizeram colocar os pés no chão para viver jogo a jogo e não pensar no longo prazo”, finaliza o defensor.