Corrida contra o tempo

Marquinhos Santos teve pouco tempo para trabalhar a equipe

Desde que chegou ao clube, no dia 25 de agosto, Marquinhos Santos não teve tempo algum para trabalhar a equipe. As estratégias e as formações da equipe foram sempre definidas na base do diálogo. Em pouco mais de um mês, já foram dez jogos – dois deles pela Copa do Brasil -, numa maratona de grande pressão e estresse. Mesmo tendo feito bons jogos contra times como São Paulo, Cruzeiro e Internacional (que brigam diretamente pelo título), o desempenho numérico ainda não é suficiente para tirar o clube do sufoco.

“Agora, já não importa se vamos jogar bem. Temos que fazer os resultados”, lembrou o goleiro Vanderlei. “Nossa missão é somar pontos e não podemos adiar. A meta é abrir uma sequência de bons resultados já neste clássico”, avisou o camisa 1 coxa-branca. Mesmo com o Brasileirão apresentando uma média fraca entre os clubes da parte de baixo da tabela (hoje, seria possível imaginar uma fuga com até 40 pontos), a tendência é que haja variações nestes índices. Para se ter alguma segurança, é preciso projetar algo em torno de 46 pontos.

Para chegar nessa marca, o Coritiba teria que somar mais 23 pontos, justamente aquilo que computou até aqui. O problema é que restam tão somente treze rodadas. Como imaginar o Coritiba apresentando um desempenho de quase 60%, a partir do clássico? Este deve ser um questionamento que não sai da cabeça do torcedor coxa-branca. Na prática, seria exigir que o Coritiba, a partir desse fim de semana, consiga um aproveitamento de G4 e não de Z4.

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