Marcelinho Paraíba luta pela artilharia do Brasileiro

Há quatro jogos sem marcar e a cinco gols do principal matador do Brasileirão, Diego Tardelli (Atlético/MG), o meia Marcelinho Paraíba ainda mantém a esperança de brigar pela artilharia.

Ele tem 13 tentos anotados na competição enquanto o colega do Galo já balançou as redes 18 vezes. Difícil? De acordo com o MP9, não será uma tarefa nada fácil e os adversários, ainda por cima, atuam num posicionamento mais à frente e mais propício para chegar às redes. Mesmo assim, no domingo, contra o Botafogo, ele será mantido na frente ao lado de Ariel e poderá diminuir a diferença.

“Está difícil, são jogadores que são artilheiros natos, sempre com presença de área, jogam bem mais na frente”, avalia o jogador do Coritiba. Nessa conta, ele inclui ainda Adriano (Flamengo) com 17; Alecsandro (Internacional) 15 e Jonas (Grêmio) com 14. “São cinco gols, mas tenho chances ainda, embora eles tenham uma vantagem muito boa, mas o objetivo sempre é a vitória e gol é a consequência do que a gente faz em campo”, aponta Marcelinho.

No entanto, contra o Vitória, ele e o restante do time cansaram de perder gols. Qual o motivo, MP9? “Acho que é normal. Perder gol faz parte, lógico que a gente procura sempre fazer, mas infelizmente só entrou um e foi suficiente para que a gente pudesse ganhar os três pontos, que era o que a gente queria”, analisa o craque.

Segundo ele, não dá para deixar de elogiar a atuação de Viáfara. “Também não podemos esquecer a atuação do goleiro, que foi muito bem, brilhante, duas, três bolas ali que eram muito difíceis e isso foi mérito dele”, destaca.

Por isso, ele até troca a oportunidade de marcar pela possibilidade do time continuar vencendo. “Nós sabemos que nessas oportunidades não podemos perder, mas isso é passado e o importante é o objetivo final. Mesmo sendo 1 a 0, uma vitória magra foi uma vitória que deu mais tranquilidade e pode significar muita coisa no final”, pondera.

Para o técnico Ney Franco, independente de Marcelinho buscar a artilharia, o importante é que o time está criando. “O mais difícil no futebol é criar e nós estamos criando. Então a tendência é a gente manter o mesmo nível”, completa o treinador.