Começa a decisão da Terceirona do Paranaense

As arquibancadas do Willie Davids não estavam lotadas, mas a vitória do Grêmio Metropolitano Maringá contra o Iguaçu de União da Vitória pode fazer parte de um recomeço do futebol na Cidade Canção.

Nas palavras da diretoria do clube, tal fator chega a ser mais importante que o 2 x 1 dentro de campo e a vantagem de empate na segunda final da Terceirona do Paranaense 2010, no próximo domingo.

Foram cerca de 600 os presentes na tarde de ontem. O número pode parecer pequeno para o estádio de uma cidade que já comemorou três títulos estaduais e uma Copa dos Campeões da CBD. No entanto, a diretoria do novo clube maringaense aponta em tal fator a possibilidade de dias melhores.

“Comemoramos também o fato de saber que ainda existem pessoas interessadas pelo futebol local. Nos últimos anos foram tantas as decepções que o povo está desacreditado com os times de Maringá. Já o nosso time pelo menos é feito com pessoas que têm raízes aqui”, ressalta o presidente do Grêmio Metropolitano, Aparecido Regini, o “Zebrão”.

Do jogo de ontem, aliás, o próprio dirigente quase ficou de fora. Mas por uma boa causa, como ele fez questão de frisar. “Cheguei no 2º tempo, pois estava em Foz do Iguaçu. Lá o nosso time juvenil foi campeão dos jogos da juventude, representando Maringá. Ganhamos do Cascavel nos pênaltis”, comemora.

Na palavra do presidente, esse envolvimento com a cidade é um trunfo. “Somos um clube novo e montamos a base o time atual com jogadores vindos de Rondônia, mas temos quatro maringaenses no time principal. A tendência é o número ir aumentando com o tempo.”

Zebrão, no entanto, afirma que a torcida maringaense “adotou” os jogadores vindos de fora. “O torcedor bate palmas, vibra. Quem vai está confiando no time”, fala o dirigente.