Clube dos 13 termina a polêmica e critica a CBF

O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, anunciou ontem o fim da polêmica em torno do Estatuto do Torcedor, que vinha ameaçando o Campeonato Brasileiro. Ao lado do ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, Koff disse que não será mais necessário esperar pelo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) para ter certeza de que o estatuto não impõe responsabilidades demasiadas aos dirigentes dos clubes.

Quarta-feira à noite, Agnelo e Koff haviam negociado a preparação de um parecer da AGU para acabar com as dúvidas dos dirigentes em relação ao artigo 19 do estatuto. Esse artigo estabelece que os dirigentes podem ser responsabilizados por danos causados aos torcedores em razão de falhas na segurança do estádio.

“Em função da disposição do ministro de dialogar e promover o entendimento não seria correto, seria até indelicadeza, ficarmos esperando o parecer”, disse Koff.

Ele informou ainda que anteontem à noite mesmo ligou para Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e comunicou a decisão dos clubes que deveria haver a rodada do fim de semana.

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, que também estava ao lado de Koff, aproveitou o anúncio para atacar o presidente da CBF. Segundo Eurico, partiu de Ricardo Teixeira a sugestão de suspender a rodada do fim de semana. Eurico também acusou Teixeira de ter usado os dirigentes dos clubes e ter feito uma armação para enfrentar o governo.

“Não houve proposta nossa de paralisação da competição. O sr. Ricardo Teixeira disse uma mentira deslavada ao falar que foram os clubes que pediram para suspender. O que houve foi que ele usou os clubes. Se alguém quis fazer queda de braço, fazer chantagem com o governo, foi a CBF e não os clubes”, disse o presidente do Vasco.

Eurico contou ainda que no último dia 20 foi chamado para uma reunião na CBF onde foi apresentado um documento listando os problemas do Estatuto do Torcedor. O documento foi preparado pela consultoria jurídica da CBF. Segundo Eurico, o comportamento de Teixeira mais uma vez mostra que ele não deveria estar na direção da entidade.

“O grande vilão dessa história se chama Ricardo Teixeira. Como diz a gíria: ele deveria se mancar e tratar de fazer outra coisa”, disse Eurico.

Sem ser contestado por Koff, Eurico contou que quarta-feira à noite, depois de ouvirem as explicações do ministro sobre a interpretação do estatuto, os dirigentes se reuniram e decidiram estar convencidos das explicações. No mesmo momento, segundo Eurico, Koff ligou para Teixeira.

“O Koff ligou para o sr. Ricardo Teixeira e comunicou: tem que ter rodada”, contou o presidente do Vasco.

Eurico só não explicou porque quarta-feira à noite, após a explicação do ministro, saiu do encontro dizendo que do jeito que o estatuto estava o Vasco não iria jogar. Ontem, sua opinião já era outra e Eurico não poupou elogios ao ministro.

“Ele sempre se comportou bem conosco e ontem mostrou que estava aberto para o entendimento. Até disse para ele que, agora, ele até pode fazer coisas contra o Vasco que vou estar do lado dele”, ironizou o dirigente.

Acredite. Eurico diz que o culpado é Ricardão

AG

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, presente no anúncio de que a rodada aconteceria normalmente, em Brasília, ao lado de Fábio Koff, aproveitou para atacar o presidente da CBF. Segundo Eurico, partiu de Ricardo Teixeira a sugestão de suspender a rodada do fim de semana. Eurico também acusou Teixeira de ter usado os dirigentes dos clubes e ter feito uma armação para enfrentar o governo.

– Não houve proposta nossa de paralisação da competição. O sr. Ricardo Teixeira disse uma mentira deslavada ao falar que foram os clubes que pediram para suspender. O que houve foi que ele usou os clubes. Se alguém quis fazer queda de braço, fazer chantagem com o governo, foi a CBF e não os clubes – disse o presidente do Vasco.

– O grande vilão dessa história se chama Ricardo Teixeira. Como diz a gíria: ele deveria se mancar e tratar de fazer outra coisa – disse Eurico.

Sem ser contestado por Koff, Eurico contou que anteontem à noite, depois de ouvirem as explicações do ministro sobre a interpretação do estatuto, os dirigentes se reuniram e decidiram estar convencidos das explicações.

Ele só não explicou porque, após a explicação do ministro, saiu do encontro dizendo que do jeito que o estatuto estava o Vasco não iria jogar. Ontem, sua opinião já era outra e Eurico não poupou elogios ao ministro.

– Ele sempre se comportou bem conosco e ontem (anteontem) mostrou que estava aberto para o entendimento. Até disse para ele que, agora, ele até pode fazer coisas contra o Vasco que vou estar do lado dele – ironizou o dirigente.

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