‘Chicago deixará o mundo orgulhoso’, afirma Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comandou nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca, o lobby de Chicago para que a cidade seja eleita a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, afirmando que o seu país “está pronto e disposto a assumir essa confiança sagrada”. Chicago compete com Rio, Madri e Tóquio na votação que elegerá nesta sexta a cidade que abrigará a Olimpíada de 2016.

Ao lado da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, Barack se tornou o primeiro presidente norte-americano a marcar presença para defender pessoalmente, de forma efetiva, a candidatura do país junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI). “Eu os convoco a escolher Chicago”, afirmou Obama, que em seguida acrescentou: “E, se o fizerem, se andarmos esse caminho juntos, então eu lhes prometo: a cidade de Chicago e os Estados Unidos da América vão deixar o mundo orgulhoso”.

Para defender Chicago, Obama a descreveu como um lugar diversificado e lembrou a tradição da cidade em receber eventos de primeiro porte. “É uma cidade que funciona a partir de sua primeira Feira Mundial de mais de um século atrás e que vai até a Copa do Mundo (de futebol) em que fomos anfitriões na década de 1990. Sabemos como organizar grandes eventos”, ressaltou.

Obama prometeu que, com a realização dos Jogos em Chicago, ele vai “dar as boas-vindas ao mundo no coração da América”. O presidente norte-americano ainda lembrou que morou em Chicago e que considera a cidade a mais americana de todas. E disse que a vitória dos Estados Unidos “seria uma grande oportunidade pela união das nações de aumentar nosso potencial como povo”.

Já Michelle Obama ressaltou o caráter inspirador que a Olimpíada tem para ela. “Como tantos jovens, eu fui inspirada (pela Olimpíada)”, afirmou a primeira-dama, lembrando que nasceu e foi criada no sul de Chicago. “Eu me encontrei sonhando com o fato de que talvez, apenas talvez, se eu trabalhasse duro o suficiente, eu também poderia conseguir algo grande. Mas eu nunca sonhei que a chama olímpica pudesse iluminar vidas em meu bairro. Mas hoje eu posso sonhar”, reforçou.

Voltar ao topo