Beckham não pega na bola por seis semanas

Munique – Publicada ontem, pela BBC, o astro da seleção inglesa, David Beckham, ficará afastado dos gramados por seis semanas em virtude de uma lesão no joelho da perna esquerda e outra no tendão de Aquiles da perna direita. As contusões aconteceram durante a partida em que Portugal eliminou a Inglaterra do Mundial, nas quartas-de-final.

O jogador do Real Madrid foi submetido à ressonância magnética, que mostrou uma pequena distensão de ligamentos no joelho e outra no tendão. Beckham deixou o campo aos sete minutos do 2.º tempo da partida contra os portugueses, e é dúvida para o amistoso marcado para o dia 16 de agosto, entre Inglaterra e Grécia, em Manchester.

No domingo, ele anunciou que deixava a braçadeira de capitão da seleção, mas ressaltou que pretendia continuar defendendo as cores de seu país. David Beckham, 31 anos, disputou 94 jogos pela Inglaterra, e fez 17 gols.

Tradição por um fio

A Copa do Mundo é o paraíso dos artilheiros. É quando aparecem para o mundo, quando se tornam ídolos, quando fazem pelo menos três gols em uma partida. Desde o primeiro Mundial, em 1930, houve pelo menos um artilheiro a marcar pelo menos três vezes em um Mundial. E a Alemanha-2006 parece prestes a derrubar essa bela tradição. Até agora, após 60 jogos – só faltam quatro – ninguém conseguiu a proeza. E já foram marcados 138 gols.

O último a fazer três gols em uma parida foi o português Pauleta em 2002, contra a Polônia, na vitória por 4 a 0. Ele se igualou ao grande ídolo Eusébio, que havia marcado três vezes contra a Coréia do Norte, em 1966.

Ainda em 2002, houve outro autor de três gols em uma partida. Foi o alemão Miroslav Klose (nascido na Polônia) que teve a Arábia Saudita como vítima. Klose pertence à uma linhagem de artilheiros. Antes dele, a Alemanha comemorou pelo menos três gols de um jogador em um jogo com Conen, em 1934, Morlock em 54, Müller, duas vezes em 70, e Rummenigge, em 82. Por outro lado, sofreu três gols de Hurst, em 66, na final da Copa, do húngaro Kocsis, em 54 e do francês Just Fontaine, em 58.

A Itália teve Schiavio em 1934 e, Paulo Rossi, contra o Brasil, em 82. O Brasil teve Leônidas, quatro gols na Polônia em 38, Ademir, contra a Suécia em 50, e Pelé, em 58, contra a França.

Equatorianos condecorados

Quito, Equador – Os jogadores e a comissão técnica foram condecorados com o grau de ?Cavalheiros do Esporte? pelo presidente do Equador, Alfredo Palacio, ontem, em Quito, pela campanha na Copa da Alemanha, a melhor de sua história em mundiais.

?Esta condecoração não é dada apenas pela forma magistral como o Equador jogou, mas por algo mais profundo, a lição que deu ao país, de como trabalhar em grupo em busca de um objetivo. É disso que o Equador precisa, trabalhar em equipe?, disse o presidente.

Em sua 2.ª Copa , o Equador venceu Polônia e Costa Rica na 1.ª fase e se classificou, ao lado da Alemanha, para as oitavas-de-final, quando foi eliminado pela Inglaterra.

Argentinos emocionados

Buenos Aires – Mais de 5 mil torcedores receberam na madrugada de ontem os jogadores da seleção argentina no aeroporto de Ezeiza. Nem o horário, o frio, a garoa e o 6.º lugar na Copa impediram que os simpatizantes proporcionassem uma cálida recepção de boas-vindas aos ?muchachos? do técnico José Pekerman. Mesmo derrotados, os integrantes da seleção foram considerados ?heróis? pelos argentinos, que encararam a desclassificação sem grandes traumas ou ressentimentos. A torcida – carregando bandeiras argentinas e vestindo camisetas da seleção – também pediu a Pekerman que recue em seu pedido de renúncia ao posto e permaneça como técnico da seleção.

Prêmio italiano bem gordo

Duisburg – O presidente da empresa alemã de material esportivo Puma, Jochen Zeitz, disse ontem que a seleção italiana receberá quatro milhões de euros (R$ 12 milhões), em prêmios oferecidos pelos patrocinadores, se conquistar a Copa da Alemanha.

Zeitz afirmou ainda que a empresa fechou acordo com a Federação Italiana de Futebol e prorrogou o contrato de patrocínio até 2014. Pela nova negociação, a federação italiana receberá 12,5 milhões de euros por ano da companhia. ?Para a Puma, o contrato com a seleção italiana é o mais importante. Como imagem, a Itália é melhor que a seleção da Alemanha, porque se trata de um país associado à moda e estilo?, ressaltou o executivo.

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