Banco do Brasil pode apoiar o futebol na Copa

Os investimentos do Banco do Brasil em patrocínio e promoção ao esporte, em 2008, chegarão quantia de R$ 60 milhões. Agora, o patrocínio do banco ao esporte poderá ser ampliado para outras modalidades esportivas, além do vôlei de quadra, vôlei de praia, futebol de salão, iatismo e tênis.

A informação é do gerente de patrocínio do BB, Simão Kovaslki. Em entrevista Agência Brasil, ele disse que a instituição vai rever o investimento já feito depois da Copa do Mundo de Futsal, que será realizada, em setembro, em Brasília e Rio de Janeiro.

“Existe, sim, a possibilidade de virmos a fazer investimentos em outros esportes. Estamos no momento de balanço desse ciclo olímpico para pensar no próximo ciclo, avaliou. O banco pode até mesmo apoiar o futebol diante da realização Copa do Mundo de 2014 no país”.

Além do retorno financeiro, o banco mede o retorno do investimento, pela formação de atletas, de acordo com Kovaslki. Por isso, além de atletas profissionais, o BB também apóia novos ídolos.

Nas última Olimpíadas, lembrou o gerente, o Brasil conquistou cinco medalhas em esportes patrocinados pelo banco.

O banco patrocina também eventos esportivos. Segundo Kovaslki, em 2007, eventos apoiados pelo BB geraram 7 mil empregos temporários.

E o banco patrocina oficinas de esporte e escolinhas de vôlei de praia, nas capitais do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba. Nessas escolinhas, são atendidas 120 crianças durante todo o ano

Outras 340 crianças são atendidas no programa da escola de vôlei do técnico Bernardinho, também apoiada pela instituição. Kovalski disse que, nas escolinhas e oficinas de esporte, crianças carentes têm prioridade no atendimento.

Ainda na hora do esporte, o banco desenvolve com atletas profissionais o projeto Embaixadores do Esporte, onde campeões olímpicos disseminam a prática do esporte.

“São pessoas que estão formando novas gerações. Além das visitas eles também têm suas escolinhas, com o objetivo de desenvolver novos ídolos. E além de estarem com crianças carentes, formando novos ídolos, eles disseminam essa cultura para outras empresas”, observou.

O apoio do BB ao esporte começou, isoladamente, com o basquete em 1989 e, depois, de forma estruturada e com visão de longo prazo, em 1991, com o voleibol. “Nós procuramos normalmente o investimento em um ciclo olímpico. O apoio ao vôlei veio por uma necessidade mercadológica de rejuvenescer a base de clientes do banco”.

Em 1991, o patrocínio do banco somou R$ 20 milhões ao vôlei. Em 2006, foram investidos R$ 46 milhões e, no ano seguinte, R$ 52 milhões.