Atletismo brasileiro investe em qualidade

São Paulo – O atletismo brasileiro priorizará qualidade, em vez de quantidade, para o ciclo olímpico até os Jogos de Pequim, em 2008. Por isso, pontos do projeto aprovado em 2003 devem ser revisados com esse objetivo.

Para integrar o Programa de Apoio ao Alto Nível, e receber ajuda mensal em dinheiro, os atletas deverão ter plano de saúde. “Essa verba não é só para comprar fogão ou carro. O atleta precisa investir nele próprio, na carreira”, afirmou Sérgio Coutinho Nogueira, novo diretor de desenvolvimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “Para receber a primeira parcela, o atleta terá de apresentar seu vínculo com um convênio médico.”

Sérgio Nogueira garante que os atletas que estavam na reunião realizada na última semana, também com alguns técnicos, aprovaram a idéia. Mas as alterações terão de ser referendadas em assembléia da CBAt, após o II Fórum de Atletismo do Brasil, de 20 a 22.

O programa para o atletismo de alto rendimento fixa uma ajuda mensal em dinheiro (recursos da Caixa Econômica Federal) e os atletas -cerca de 20 – também receberão duas passagens aéreas e um bônus de US$ 500 por viagem para competir no exterior.

A maior ajuda, de R$ 3 mil mensais, será dada ao triplista Jadel Gregório, ao maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima e ao meio-fundista Osmar Barbosa, dos 800m, medalhistas em olimpíadas ou mundiais.

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