Calor excessivo na Arena

Teto fechado não é ordem da diretoria do Atlético

Quando foi inaugurado, o teto retrátil da Arena da Baixada foi motivo de orgulho para os torcedores do Atlético. Era o primeiro palco brasileiro com essa tecnologia, o que gerou as mais variadas gozações rubro-negras com os rivais. Mas, com o passar do tempo, surgiu um inesperado problema – o calor quando o teto fecha.

Os torcedores do Atlético reclamaram do “bafo” no Atletiba e no evento de aniversário do clube, ocasiões em que o teto esteve fechado mesmo em tardes de sol em Curitiba – fato que aconteceu em outras partidas em 2015, como num dos jogos às 11h, contra a Chapeconse. De acordo com o clube, não há uma orientação para que o estádio fique sempre coberto e ajustes estão sendo feitos na operação da “tampa do Caldeirão”.

Segundo o presidente Luiz Sallim Emed, não há uma ordem oficial para que o teto fique sempre fechado – como ficará, aí sim por determinação, no UFC 198. “Não há nenhuma preferência nem ordem para que o teto fique fechado. Outros torcedores estiveram na Arena e não reclamaram. O fato é que tudo depende do clima. Se há qualquer possibilidade de chuva, fechamos. E o conforto é maior para todos”, explicou o cartola.

Até o ano passado, quando a Arena ainda possuía gramado natural, a orientação era abrir somente quando a possibilidade de chuva era zero. Tudo para evitar o aumento da umidade, principal vilã do antigo piso. Com a instalação da grama sintética não existe mais essa preocupação.

A incidência maior ou menor de raios solares não interfere no desgaste do piso artificial adotado pelo Atlético, porque há um sistema de irrigação que resfria a grama em caso de altas temperaturas. E o campo possui sistema de drenagem que permite a utilização normal em caso de chuva durante as partidas.

A única restrição, imposta pela Fifa, é que se o jogo começar com o teto fechado, tem que terminar da mesma forma – e, claro, se começar aberto, tem que ir aberto até o final.