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Dia do Furacão fazer sua parte no mata-mata da Libertadores

Thiago Heleno tanto esperou que enfim chegou a hora. Paulo Autuori ainda não confirmou, mas o General está pronto para voltar a jogar. Foto: Marcelo Andrade

Vencer, convencer e de preferência sem tomar gols. Este é o objetivo do Atlético para o duelo de ida da terceira fase da Libertadores da América diante do Deportivo Capiatá, do Paraguai, hoje às 21h45, na Arena da Baixada. Apesar de enfrentar o modesto time do país vizinho, que tem uma estrutura primária e um investimento muito menor, o Furacão está ciente de que não terá facilidade neste primeiro embate na última fase eliminatória da competição internacional antes da fase de grupos. Tanto que pode ter a volta do General.

O Deportivo Capiatá, apesar de ter oito anos de existência, é um clube emergente no Paraguai e marcado por sua organização fora das quatro linhas. Não à toa, o time paraguaio já passou por duas eliminatórias, diante do Deportivo Táchira e do Universitario, ambas sem sofrer gols fora de casa. Por isso, o sinal de alerta do Furacão está ligado para não ser surpreendido dentro de casa.

“Esperamos dificuldades. Analisamos os adversários e eles a nós. Isso é normal nos dias de hoje. O importante é como você entra e interpreta a análise. Colocar a estratégia em prática, isso é tática e é isso o que pretendemos fazer. Vamos respeitá-los bastante. Uma coisa que me irrita muito na vida é a arrogância. Futebol é vida e essa arrogância que o time maior tem que ganhar de toda maneira, com facilidade, isso é arrogância do futebol brasileiro”, afirmou o técnico Paulo Autuori.

Mesmo que seja pela vantagem mínima, o comandante atleticano ressaltou a necessidade de vitória do Furacão neste duelo de ida sem sofrer gols. Autuori lembrou que esse fator foi determinante para a classificação atleticana diante do Millonarios, na semana passada, na Colômbia. E quer repetir o feito, agora diante do Deportivo Capiatá.

“É importante ter muito cuidado com essa situação. A equipe respeita a outra quando põe tudo o que tem no jogo, em todos os aspectos. Espero e exigimos isso, que se faça isso. O que vai acontecer depende das circunstâncias do jogo. Se produzirmos bem poderemos ganhar. O importante é ganhar não sofrendo gols como foi contra o Millonarios. Isso é fundamental e dá uma tranquilidade maior no jogo seguinte. Nos jogos que eles (Capiatá) fizeram em casa eles sofreram gols. Isso é questão simples de leitura. A gente espera fazer um jogo consistente para fazer os gols, ganhar e sem sofrê-los”, pontuou Autuori.

Time

Para o embate diante do Capiatá, o Furacão tem duas dúvidas. O meia Carlos Alberto, em recuperação física, não participou do treino de ontem, realizado na Arena da Baixada e ainda é dúvida. Se o jogador não reunir condições, o meia Felipe Gedoz, que atuou no duelo de ida contra o Millonarios, no Joaquim América, deve ser o responsável pela armação das jogadas do time atleticano.

E depois de um longo tempo de espera, Thiago Heleno finalmente teve a sua situação regularizada junto à Fifa e, como seu nome saiu no BID da CBF, o defensor está à disposição de Autuori para encarar o time paraguaio. Entretanto, o treinador do Furacão pode manter o zagueiro Wanderson na zaga. E assim colocar o General em campo no clássico contra o Coritiba para pegar ritmo de jogo e utilizar o defensor no duelo da volta, semana que vem, no Paraguai.