Desde que iniciou sua trajetória na Copa do Brasil neste ano, o time principal do Atlético encarou adversários que estão bem longe da elite do futebol nacional. Até por isso, a expectativa era de que o Furacão passasse com tranquilidade por Caxias-RS e Tubarão-SC, times da Série D do Campeonato Brasileiro, o que não aconteceu. Contra o time gaúcho, foi necessário segurar um empate em 0 x 0 para garantir a classificação, e diante do adversário de Santa Catarina, o elenco atleticano precisou mostrar serviço para garantir o placar de 5 x 4. O desafio agora é bem maior para os comandados de Fernando Diniz. O Atlético encara, nesta quarta-feira (28), às 21h30, na Arena da Baixada, o Ceará.
A equipe do Nordeste integra a Série A do Brasileirão, portanto, este será o primeiro ‘teste de fogo‘ para o Furacão. O meia Guilherme sabe que os adversários podem representar perigo.
“É um grande time. Como sou nordestino, é uma equipe que eu acompanho. É um grupo qualificado, manteve quase todo mundo do ano passado e precisamos ter bastante atenção”, falou o jogador. O Vovô fez a terceira melhor campanha da Série B em 2017 e, para esta temporada, conseguiu segurar seus principais jogadores. No Campeonato Cearense terminou a primeira fase em segundo lugar na tabela e na Copa do Nordeste está na segunda colocação do grupo D. O time chegou nesta etapa da competição depois de eliminar o Londrina, por 2 x 1.
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A terceira fase da Copa do Brasil acontece em jogos de ida e volta e a partida de quarta-feira será o primeiro duelo. O lateral-esquerdo Thiago Carleto, que estreou com a camisa do Atlético justamente no confronto da semana passada contra o Tubarão-SC, destacou que o apoio da torcida pode ser decisivo para que o Furacão largue na frente.
“O Ceará também tem uma equipe rápida. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar e pedimos o apoio do nosso torcedor para fazer um grande jogo e sair com uma boa vantagem”, ressaltou.
A segunda partida está marcada para o dia 15 de março, às 21h30, no Castelão, em Fortaleza. Em caso de empate na soma dos resultados das duas partidas, a decisão de quem segue na competição vai para os pênaltis, pois não existe mais o critério de gol qualificado. Pela Copa do Brasil os times nunca se enfrentaram.
Para Guilherme, jogar ‘em casa‘ pode ajudar, mas não deve ser o fator decisivo para o desempenho do time.
“Para mim não faz [diferença], até porque são dois jogos. Uma hora tem que jogar em casa e outra fora. Precisamos estar conscientes do que vamos enfrentar. Independentemente de quando jogar em casa, temos que fazer valer o mando”, finalizou.