Análise tática

Atlético terá que ter paciência e investir nos contra-ataques contra o Fluminense

Velocidade de Marcelo Cirino pode ser uma forte arma do Furacão no Maracanã. Foto: Albari Rosa

Ao contrário do que foi o jogo de ida, na Arena da Baixada, quando venceu por 2×0, o Atlético não deve se expor contra o Fluminense, nesta quarta-feira (28), às 21h45, no Maracanã, pela volta da semifinal da Sul-Americana. Com uma boa vantagem em mãos, uma vez que pode perder por um gol de diferença ou até mesmo dois, caso também balance as redes, o Furacão pode esperar o adversário neste confronto.

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Diante de uma má fase que já dura um mês, o tricolor carioca precisa mostrar força, não só pensando na virada e na final da competição continental, mas para ganhar moral no Brasileirão, onde ainda briga contra o rebaixamento. Tanto que a expectativa é de estádio lotado, com a torcida empurrando o time.

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Com isso, o Flu deve adotar uma postura agressiva e ofensiva, partindo para cima. O técnico Marcelo Oliveira não deve abrir mão do 3-5-2, esquema tático que vem usando, mas deve pressionar desde o início, na tentativa de abrir logo o placar.

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Ou seja, a tendência é o Furacão ter espaço para, principalmente, contra-atacar. É aí que entram Nikão e Marcelo Cirino com a velocidade e pelos lados do campo. Com os alas do Flu apoiando o ataque, qualquer roubada de bola pode ser decisiva para o Rubro-Negro.

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Até por isso, o técnico Tiago Nunes deve apostar em Lucho González e Bruno Guimarães como os volantes. O treinador, assim, abre mão de um volante marcador – Wellington – para ganhar mais qualidade nos passes, já prevendo que terá pela frente um Fluminense que vai se atirar. Aliando o bom passe deles com o de Raphael Veiga e as velocidades dos pontas, certamente oportunidades serão criadas.

Desta forma, para o Atlético resta ter paciência para segurar o adversário, mas já visando as chances que terá. Um gol fará com que o Furacão possa ser vazado três vezes, o que colocaria quase as duas mãos na final.

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