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Torcida do Atlético ‘invade’ o Rio de Janeiro e veste Copacabana de vermelho e preto

Rio de Janeiro – O Rio de Janeiro amanheceu nesta quarta-feira (28), vermelho e preto. E isso em nada tem a ver com o Flamengo. Quem coloriu a cidade carioca foi a torcida do Atlético. Logo mais, a partir das 21h45, o Furacão encara o Fluminense no Maracanã, no jogo de volta da semifinal da Sul-Americana. Na ida, vitória por 2×0 dos paranaenses, vantagem que encheu de confiança os atleticanos, que em peso estão chegando ao Rio, seja de avião, ônibus, van, carro, ou a pé, já que há apaixonados pelo Rubro-Negro que moram por aqui.

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Entre esses ‘nativos‘ está o economista Jan Rodrigues, de 44 anos, que há dez anos, por conta de seu trabalho, vive no Rio de Janeiro. Apaixonado pelo Atlético, ele não mede esforços, mesmo de longe, para acompanhar cada passo do time.

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“É difícil. Costumo dizer que sinto falta de duas coisas de Curitiba: o clima e o Atlético. Me apego ao pay per view e todos aqui no Rio conhecem o Atlético porque sempre estou trajado com as camisas nos finais de semana”, contou o fervoroso torcedor, que entre suas relíquias que demonstram seu amor pelo clube, tem uma foto de quando entrou em campo, em 1982, com 8 anos, com a lenda Assis.

O amor de Jan passou para a próxima geração. A filha Joana, de cinco anos, viu de perto o Furacão vencer o Bahia nos pênaltis, na Arena da Baixada, e poderá ser um amuleto especial para que a equipe carimbe o passaporte para a grande final.

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“Marquei a viagem para Curitiba com esse intuito, pois a Joana estava me cobrando ir na casa do Furacão (ela chama a Arena assim) e foi contra o Bahia. Me impressionou muito o nervosismo dela com o jogo e a emoção que sentiu”, descreveu o pai orgulhoso.

Aos poucos, o Rio vai se vestindo de vermelho e preto pro duelo do Furacão com o Fluminense. Foto: Albari Rosa
Aos poucos, o Rio vai se vestindo de vermelho e preto pro duelo do Furacão com o Fluminense. Foto: Albari Rosa

Jan faz parte de um grupo de atleticanos que mora na Cidade Maravilhosa, a Embaixada Atleticana Rio de Janeiro. O grupo, que existe há dez anos, é formado por cerca de 50 pessoas, que se reúnem para assistir aos jogos e também realizar projetos sociais.

O Rio é do Furacão

Durante toda a quarta-feira era fácil encontrar no calçadão de Copacabana orgulhosos atleticanos ostentando camisas e bandeiras. A curitibana Gisele Pereira veio com um grupo de amigos, em dois carros, que saíram do bairro Sítio Cercado rumo à capital fluminense. Foram quase 12h de viagem, cerca de 850 km, mas, para ela, o esforço vai compensar.

“Pelo Furacão tudo vale a pena”, disse a torcedora, que pela primeira vez na vida vai pisar no Maracanã.

A carga de ingressos para o Furacão no jogo é de 2.300 entradas e a estimativa é que pelo menos dois mil atleticanos já tenham garantido seu lugar no Maracanã.

Torcedor do Furacão, Jan mora há dez anos no Rio e recentemente levou a filha à Arena. Foto: Arquivo pessoal
Torcedor do Furacão, Jan mora há dez anos no Rio e recentemente levou a filha à Arena. Foto: Arquivo pessoal

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