Jogo duro

Atlético terá pela frente clima de tensão contra o Corinthians

A torcida do Timão talvez seja o menor dos problemas para o jogo contra o Corinthians. Tem que ficar esperto com tudo. Foto: Marcelo Fim/Estadão Conteúdo

O duelo contra o Corinthians, neste sábado (26), às 21h, no Itaquerão, será decisivo para o Atlético na briga por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Em um confronto direto pelo G6, uma vitória garante o Furacão no torneio continental, mas uma derrota pode deixar a equipe fora da zona de classificação. Por isso, a promessa é de um jogo pegado e repleto de tensão, ainda mais por ser na casa do adversário.

Como mandante, o Corinthians soma dez vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. Desde que o Itaquerão foi inaugurado, o Rubro-Negro jogou lá duas vezes, somando um empate (1×1 em 2014) e uma derrota (2×0 em 2015). A vitória do clube paulista sobre o Internacional, na última segunda-feira, amenizou as cobranças por parte da torcida, que promete lotar o estádio, transformando o local em uma panela de pressão.

“É um jogo-chave. Precisamos ter a cabeça no lugar e resistir à pressão, porque sem dúvidas eles terão a obrigação de fazer um bom jogo”, disse o zagueiro Paulo André, em entrevista ao site oficial do Rubro-Negro. O jogador defendeu o Corinthians entre 2009 e 2013. Na época, não chegou a atuar no palco da partida de sábado, mas conhece bem a torcida paulista.

Além disso, o triunfo sobre o Colorado ficou marcado por conta de um pênalti polêmico, no qual Marlone marcou o gol e garantiu os três pontos, e uma arbitragem um tanto quanto conturbada do paranaense Rodolpho Toski Marques. Ingredientes que acirram ainda mais esta partida com cara de final e que também pressiona o árbitro do jogo, que será o o gaúcho Leandro Pedro Vuaden.

Experiente, Paulo André sabe que a cobrança nesses dois últimos jogos será grande, ainda mais pela péssima campanha do Atlético fora de casa, com apenas duas vitórias e dois empates em 18 jogos, o que dá um certo favoritismo para o Corinthians. Porém, o defensor garante que é neste momento que um jogador se firma na história de um clube.

“Evidentemente, a pressão e a responsabilidade são grandes. Mas são estes momentos que marcam a carreira de um jogador e espero que marque de maneira positiva, com vitórias e objetivos alcançados”, declarou o camisa 13 atleticano.