A perda do título paranaense para o Coritiba foi vista como uma derrota normal pelo Atlético. Não que perder o Estadual para o rival não tenha incomodado, mas com uma série de jogos decisivos pela frente pela Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores faz com que o Furacão deixe o vice-campeonato para trás e concentre todas as atenções na maratona decisiva dos próximos dias.
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Neste ponto que a derrota foi vista como um tropeço em um jogo qualquer, principalmente porque o vice-campeonato veio após uma atuação atípica, segundo o presidente do Rubro-Negro, Luiz Sallim Emed.
“Perdemos por um jogo totalmente atípico, não tivemos um bom desempenho e hoje (no Atletiba do Couto Pereira) jogamos o que normalmente jogamos. Mas temos que seguir, temos campeonatos por vir. É uma pena que ficou tudo muito acumulado e isso é extremamente desgastante. Não quero deixar como desculpa, mas tem um desgaste físico e mental”, declarou o dirigente, que vê um 2017 positivo até aqui, apesar das dificuldades. “Acho que fomos bem até aqui. Foi uma coisa difícil (a sequência de derrotas), aconteceu, mas estamos seguindo em frente”, completou.
O objetivo, agora, é juntar os cacos, que queria ou não ficaram após a perda do título e também a derrota para o San Lorenzo, em plena Arena da Baixada. Mas o técnico Paulo Autuori segue demonstrando confiança no grupo que tem em mãos e acredita que o trabalho que vem sendo feito no dia a dia não irá ser desestabilizado por uma semana de resultados negativos.
“Saio tranquilo, parabenizando o adversário, e já falei para vocês que os grupos com os quais eu trabalho são que nem filhos. Eles podem entender que fazendo coisa bem feitas ou mal feitas eu nunca vou perder o orgulho deles e de liderá-los. Me orgulho do comportamento deste grupo no dia a dia”, afirmou o treinador.
O próximo compromisso já é quarta-feira (10), contra o Santa Cruz, às 21h45, no Arruda, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, onde o Atlético começa do zero. Depois, vem o Brasileirão para em seguida voltar a focar na Libertadores. Três jogos fora de casa que, se terminarem com vitórias, mudam o ambiente do clube e que podem deixar as críticas, que para Autuori são oportunistas, ao trabalho para trás.
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“Tem muita gente frouxa no futebol, onde há necessidade de se falar coisas, um oportunismo muito grande. Quando se ganha não se solta nada, e quando se perde, lembram de coisas passadas. No futebol esquecem muita verdade com muita frequência”, disparou o comandante rubro-negro.